As ligações fluviais entre o Barreiro e Lisboa pararam na manhã desta quinta-feira devido a uma greve parcial dos trabalhadores da Soflusa, com o sindicato a dar conta de uma adesão de 100%.

A adesão à greve no período da manhã foi de 100%. As ligações entre o Barreiro e Lisboa estiveram todas paradas, com exceção dos serviços mínimos decretados, que, apesar de discordarmos, foram cumpridos”, disse à Lusa Carlos Costa, do Sindicato dos Transportes Fluviais Costeiros e Marina Mercante, afeto à Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).

Fonte oficial da empresa Soflusa, contactada pela Lusa, não avançou os números de adesão à greve no período da manhã, mas confirmou a paralisação das ligações fluviais. “As ligações estiveram paradas e começaram a ser retomadas cerca das 9h30. A partir das 10h o serviço deverá estar normalizado”, afirmou.

Os trabalhadores da Soflusa estão a realizar esta quinta-feira um dia de greve parcial, devido à falta de embarcações e à inexistência de respostas sobre a revisão do Acordo de Empresa. A greve na Soflusa é de duas horas por turno, afetando as ligações entre as duas margens nos períodos das horas de ponta de manhã e de tarde.

“Continuamos sem respostas sobre a homologação do pré-acordo para a revisão do Acordo de Empresa e continuam os problemas com a frota, que causam muitas supressões e perturbações nas carreiras”, acrescentou o sindicalista.

No período da tarde, as carreiras entre o Barreiro e Lisboa devem voltar a parar entre as 17h35 e cerca das 20h45. “Para o período da tarde o que esperamos é que a adesão seja igual e as ligações voltem a parar. Para o período da tarde não estão decretados serviços mínimos, por isso a expetativa que temos é de que a paralisação seja total”, afirmou Carlos Costa.

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