A bolsa nova-iorquina encerrou esta quinta-feira em baixa ligeira, depois do adiamento da votação no Congresso norte-americano sobre a revogação da lei da cobertura de saúde, do anterior Presidente, Barack Obama, designada ‘Obamacare’.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average recuou 0,02% (4,72 pontos), para as 20.656,58 unidades, e o Nasdaq 0,07% (3,95), para as 5.817,69. O índice alargado S&P 500 cedeu 0,11% (2,49), para os 2.345,96 pontos.

A votação sobre o texto destinado a substituir o ‘Obamacare’, a lei sobre cobertura de saúde aprovada durante a presidência de Obama, que deveria ser feita na quinta-feira na Câmara dos Representantes, foi adiada para o dia seguinte, o que foi interpretado como o sinal das dificuldades encontradas por Donald Trump para construir uma maioria favorável.

Entre os investidores, isto provocou “alguma deceção”, comentou Art Hogan, da Wunderlich Securities. “Há o receio de a reforma sobre a fiscalidade não ser feita este ano, se a anulação e a substituição do Obamacare demorar muito tempo”, especificou.

Estas promessas de baixas de impostos, mas também de realização de investimentos em infraestruturas e desregulação, tinham permitido à bolsa nova-iorquina subir e estabelecer recordes sucessivos desde a eleição de Trump, no início de novembro.

No plano dos indicadores, os investidores conheceram uma subida de 6,1% das vendas das casas novas, em fevereiro, na altura em que o preço destas casas atingiu um recorde histórico. “Tudo considerado, e dado um largo painel de indicadores, o mercado imobiliário continua a sua marcha. Esperamos agora progressos suplementares durante o ano”, estimou Rob Martin, do Barclays, em nota analítica. Ao contrário, as inscrições semanais para o subsídio de desemprego subiram para o seu nível mais alto em dois anos, surpreendendo os analistas.

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