O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou sexta-feira, por unanimidade, uma resolução que exige aos países-membros medidas de proteção do património cultural face a atos e ameaças de extremistas.

A resolução é a primeira que o Conselho de Segurança aprova especificamente sobre destruição de património por ataques extremistas, tendo como exemplo o que acontece em países como Iraque e Síria por grupos ‘jihadistas’, e surge dois anos depois de uma resolução semelhante, não vinculativa, aprovada há dois anos pela ONU.

O texto condena a destruição de monumentos e o roubo e contrabando de bens culturais, em contexto de conflitos armados. “A destruição de património é um crime de guerra”, afirmou a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova, depois da aprovação da resolução, sublinhando que estes ataques são uma “tática de guerra” com o objetivo de “desintegração das sociedades”.

O Conselho de Segurança exige que os Estados-membros adotem “medidas apropriadas” para fazer face ao comércio de bens culturais quando são provenientes de zonas de guerra e para reforçar a colaboração entre governos.

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