Há mudanças no campeonato do mundo de Fórmula 1 mas a essência é a mesma: ganha o mais rápido. E Lewis Hamilton falhou nesse princípio simples. Vettel saiu atrás, mas o inglês só aguentou os pneus até à volta 17, sem conseguir uma vantagem que lhe permitisse uma “pit stop” confortável. O homem da Ferrari aproveitou, construiu vantagem e no fim tinha quase dez segundos a menos que o rival. Contas feitas: 25 pontos para Sebastian Vettel, 18 para Hamilton, 15 para o terceiro classificado, Valtteri Bottas, também da Mercedes.

Mas há mais boas notícias para a Ferrari. Kimi Raikkonen ficou em quarto lugar, o tal que dá 12 pontos e que, somando a vitória de Vettel, deixa a Ferrari no primeiro lugar do campeonato de construtores, com 37 pontos, mais quatro que a Mercedes. E era esta a prova que faltava para a marca italiana, depois de uma pré-época durante a qual ameaçou várias vezes que os novos carros estavam mais rápidos e mais fiáveis.

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Ao mesmo tempo, na Austrália foram experimentadas as novas regras de construção dos carros em corridas oficiais. São mais pesados e mais largos, com pneus maiores e levam mais combustível. A estabilidade extra permite aumentar a velocidade e as paragens nas boxes também são diminuídas. Neste Grande prémio, por exemplo, os líderes só pararam uma vez.

Mais rápidos, mais largos, mais fortes: a nova Fórmula 1

“Temos muito caminho pela frente mas neste momento estamos muito contentes. Foi um Inverno difícil e uma corrida incrível hoje”, disse Vettel no final da prova. “Estava um pouco nervoso no início e o Lewis estava melhor. Tive que tratar do Valtteri na primeira curva, fazer pressão para passar a mensagem de que estávamos ali para dar luta.”

A próxima prova acontece em Xangai, a 9 de abril, com o Grande Prémio da China.