O primeiro período da greve parcial da Transtejo realizada esta terça-feira, que está a afetar as ligações fluviais no Tejo, na região de Lisboa, teve uma adesão de cerca de 90%, disse à Lusa fonte sindical.

Os trabalhadores da Transtejo estão a cumprir uma greve parcial esta terça-feira e na quarta-feira para contestar problemas nas embarcações e exigir a revisão do Acordo de Empresa.

“A adesão à greve no período da manhã foi de cerca de 90%. Além dos serviços mínimos decretados, não foi efetuada qualquer carreira durante o período definido para a greve”, disse à Lusa Carlos Costa, do Sindicato dos Transportes Fluviais Costeiros e Marina Mercante, afeto à Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).

A Lusa contactou o grupo Transtejo, mas até ao início da tarde não foi possível obter informações sobre a paralisação.

As ligações fluviais do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão com Lisboa são afetadas, em especial, nos períodos das horas de ponta da manhã e da tarde, devido à greve de três horas por turno.

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Segundo o sindicalista, os trabalhadores continuam a não ter respostas para os problemas que contestam.

“Continuamos sem saber como está o processo de revisão do Acordo de Empresa, para o qual existe um pré-acordo, e continuam os problemas com a frota. Não existem navios para cumprir as ligações, porque estão avariados e nada sabemos sobre o plano de manutenção previsto”, apontou.

As ligações fluviais da empresa Transtejo devem voltar a parar na tarde desta terça-feira, a partir das 16h00, no primeiro de dois dias de greve.