No primeiro dia do julgamento, no passado dia 13 de março, Ilich Ramírez Sánchez, preso desde 1994 em França, apresentou-se como um “revolucionário profissional” e transformou as respostas às perguntas dos advogados em extensos solilóquios sobre as “manipulações grosseiras da justiça” de que tem sido alvo ao longo dos anos – até que foi advertido pelos juízes e passou a ser mais conciso.

Hoje, terça-feira, antes de conhecer a decisão do coletivo de cinco juízes sobre o atentado que matou duas pessoas e feriu outras 34, em 1974, numa zona comercial em Paris, Carlos, o Chacal, “denunciou” o “absurdo julgamento” a que foi sujeito, 43 anos depois de um crime que, garantiu, não cometeu.

Foi condenado a prisão perpétua. Pela terceira vez.

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