A gafe dos Óscares deste ano irá ficar para a história, mas já estão a ser tomadas medidas para que nunca mais se volte a repetir. Cheryl Boone Isaacs, presidente da Academia, enviou um email aos membros da Academia esta quarta-feira com novas regras acordadas com a PwC, a consultora responsável pela organização da cerimónia há 83 anos (e pelo erro da entrega errada deste ano para o melhor filme).

“Depois de uma meticulosa revisão, que incluiu uma extensa apresentação de protocolos e mecanismos de controlo mais ambiciosos, a administração decidiu continuar a trabalhar com a PwC”, referiu Boone Isaacs, citada pelo Telegraph.

A Academia vai passar a proibir o uso de telemóveis nos bastidores. Segundo o Guardian, Boone Isaacs atribuiu as culpas a Brian Cullinan, um dos responsáveis da PwC por entregar os envelopes com os nomes dos vencedores, que fez um tweet com uma fotografia de Emma Stone nos bastidores momentos antes de entregar o envelope errado a Warren Beatty e Faye Dunaway — Beatty acabou por anunciar La La Land em vez de Moonlight como vencedor do prémio de Melhor Filme.

A consultora assumiu a responsabilidade pelo erro e tanto Brian Cullinan como Martha Ruiz, outra das responsáveis, anunciaram que não voltariam a participar nos Óscares.

Outra das regras será o número de funcionários da PwC a supervisionar a cerimónia. Até este ano eram dois, cada um estrategicamente colocado nas laterais do palco e com envelopes idênticos com os nomes dos vencedores. Para ano haverá mais um responsável da consultora, mas que estará na régie com o realizador da cerimónia. Estes três serão os únicos a saber quem são os vencedores das 24 categorias.

No mesmo email, a presidente da Academia considerou a 89ª edição dos Óscares como a cerimónia “mais extraordinária e memorável em décadas”.

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