A Câmara de Lisboa vendeu esta quinta-feira três terrenos por 14,05 milhões de euros, na quarta hasta pública realizada em duas semanas, período no qual arrecadou 35,4 milhões de euros com este tipo de transações, divulgou a autarquia. De acordo com a informação enviada à agência Lusa pelo diretor municipal de Gestão Patrimonial, António Furtado, foram vendidos três dos seis terrenos que constavam da hasta pública realizada esta manhã no edifício da autarquia do Campo Grande.

O responsável precisou que foram recebidas quatro propostas para os três terrenos, situados na Rua Sousa Lopes (Avenidas Novas) — que foi vendido pelo preço inicial de 6,1 milhões de euros –, e na Avenida de Berlim (Olivais). Neste último local, um terreno foi vendido pelo valor base de 4,58 milhões de euros e outro por 3,37 milhões de euros, mais do que o preço inicial (que era de 3,25 milhões de euros), após 24 lanços em praça. “Todos os terrenos foram arrematados por sociedades comerciais portuguesas”, indica António Furtado à Lusa, falando num total de 14,05 milhões de euros.

Por vender, ficaram os terrenos localizados nas ruas Horta e Silva (Ajuda) e Dom Jerónimo Osório e Gregório Lopes (Belém), que tinham um valor base de 880 mil euros, 660 mil euros e 3,62 milhões de euros, respetivamente. Esta foi a quarta hasta pública do município realizada em duas semanas.

Na terça-feira, a Câmara de Lisboa arrecadou 891 mil euros com a venda de nove frações autónomas habitacionais em prédios nas freguesias de Arroios, São Vicente, Misericórdia, Campo de Ourique, Estrela e Santa Maria Maior, mais 33% do que previsto. Antes, na quinta-feira da semana passada, tinha vendido, a uma sociedade comercial portuguesa, uma parcela de terreno na Praça de Espanha por 17 milhões de euros, destinada a construções novas do setor terciário.

Na terça-feira dessa semana, a autarquia amealhou 3.490.000 euros com a venda em hasta pública, a sociedades comerciais, de dois lotes de terreno e um prédio nas freguesias de Campolide e de Arroios. Ao todo, “o município vendeu um prédio, nove frações autónomas e seis lotes de terreno, realizando um total de 35,431 milhões de euros”, concluiu António Furtado.

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