A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia anunciou esta quinta-feira a realização de “um desfile de protesto” a 20 de abril, em Lisboa, para exigir ao Governo que resolva com “a máxima urgência” os problemas essenciais do setor. O “desfile de protesto”, que se realiza às 18h de 20 de abril entre Santos e São Bento, termina com a entrega de um documento reivindicativo na residência oficial do primeiro-ministro, no qual fazem parte as “questões essenciais” que afetam os polícias e a própria PSP, disse à agência Lusa o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP).

Entre as questões que afetam a atividade operacional da Polícia de Segurança Pública, Paulo Rodrigues referiu a falta de meios e de viaturas. Como exemplo, apontou as recentes faltas de viaturas nas esquadras das divisões da Amadora e de Sintra, onde apenas tiveram, em alguns turnos, dois carros a circular. “O serviço já está a ser postos em causa com a falta de viaturas”, disse, dando conta de que a outra parte das reivindicações diz respeito aos problemas socioprofissionais, que necessitam de ser resolvidos com “a máxima urgência”.

O presidente do maior sindicato da PSP sublinhou que os polícias exigem ao Governo a conclusão dos concursos abertos em 2016 para todas as categorias, publicação da lista de antiguidades e da lista dos 800 profissionais que reúnem os requisitos para a pré-aposentação, além do descongelamento dos índices remuneratórios e a eliminação do fator de sustentabilidade a todos os aposentados.

Os polícias exigem também a “rápida homologação das avaliações de 2016”, uma vez que o aumento dos dias de férias só se pode concretizar através desta via, e cumprimento do estatuto profissional.

Para a ASPP/PSP, já “decorreu tempo suficiente para que o Governo responda” a estas questões essenciais.

Depois da entrega do caderno reivindicativo e mediante a resposta do Governo, a ASPP vai decidir quais as futuras medidas de protesto que vai realizar.

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