Na rede social Facebook, a Renault Sport tem já mais de 1 milhão de seguidores. Para comemorar o feito, a divisão desportiva da marca do losango produziu um pequeno filme em formato de animação, especialmente dedicado a esta comunidade, em que as estrelas são as suas criações mais emblemáticas, tanto do passado como do presente. E, até, do futuro…
Assim e durante pouco mais de um minuto, é possível recordar propostas tão carismáticas como o R5 Turbo, de 1983; o Clio Williams, de 1993; o Spider, de 1995; o Clio V6, de 2003; o Twingo RS, de 2008; ou o Mégane RS, de 2014. A culminar o agradecimento, e já num formato mais realista, surge, então, o futuro Mégane RS coberto por uma capa, sob a promessa “chega em breve”.
E este “em breve” significará, muito provavelmente, já o próximo mês de Setembro, pois tudo aponta para que o Salão de Frankfurt seja o local escolhido pela casa de Billancourt para revelar a quarta geração do seu desportivo compacto, cerca de um ano volvido sobre a descontinuação do Mégane RS da terceira geração. Obviamente, as imagens reveladas visam pouco mais do que aguçar a curiosidade e o apetite pelo futuro modelo, pouco mais sendo possível perceber do que a já bem conhecida assinatura visual garantida pelas ópticas integralmente por LED em forma de “C” – sob as quais surgem os faróis de nevoeiro com um formato que evoca uma bandeira de xadrez, ao estilo do introduzido pelo Clio RS.
Certo é que, tal como todas as outras berlinas da nova família Mégane, o futuro Mégane RS só estará disponível em carroçaria de cinco portas, naturalmente (ainda) mais musculada do que a utilizada pelas variantes GT do modelo. Sendo bastante provável que a direcção integral 4Control também faça parte dos seus atributos, embora de forma distinta do que acontece com o Mégane GT: enquanto que neste último o sistema é incluído de série, no Mégane RS deverá ser proposto como opção a quem assim o pretenda, cada qual decidindo se os seus benefícios compensarão, por exemplo, o aumento do peso que acarreta.
Menos certezas haverá relativamente ao motor a instalar sob o capot. A opção mais óbvia, à partida, seria fazer evoluir o quatro cilindros turbo de 2,0 litros, de forma a que este seja capaz de oferecer uma potência liminarmente superior a 300 cv. Contudo, após a revelação do novo Alpine A110, há já quem aposte que o Mégane RS fará uso da mesma unidade de 1,8 litros sobrealimentada, mas já numa versão com cerca de 325 cv, a mesma que poderá ser encontrada no futuro Alpine AS110.
Novidades poderão existir, igualmente, no capítulo da transmissão. De série, o futuro Mégane RS deverá propor uma caixa manual de seis velocidades, mas dotada da tecnologia estreada no Nissan 370Z, capaz de, em redução e de forma autónoma, induzir uma aceleração para que as rotações do motor e do veio da caixa se aproximem (uma espécie de ponta-tacão “automático”). Opcionalmente, deverá estar disponível a caixa pilotada EDC de dupla embraiagem.
