“Vamos ver quem é que o Fernando Santos coloca a jogar”. Portugal jogava na passada terça-feira na Madeira frente à Suécia, mas o que mais parecia importar era mesmo o desgaste que os jogadores de Benfica e FC Porto poderiam sofrer antes do clássico. Afinal, ninguém teve razões de queixa. Nem no caso nacional, porque encarnados e azuis e brancos jogaram apenas 45 minutos; nem nos restantes internacionais – houve duas baixas provocadas pelos compromissos das seleções. Ambos mexicanos. E um para cada lado.

No Benfica, Raúl Jiménez é a última dor de cabeça do departamento médico do Benfica, depois de ter contraído uma lesão no encontro do México com Trindade e Tobago. Saiu da convocatória, ao contrário de Lindelöf, que foi poupado no Portugal-Suécia e deverá estar apto para defrontar os dragões. Nélson Semedo, Eliseu, Pizzi (Portugal), Pedro Pereira (Sub-19 de Portugal), Samaris, Mitroglou (Grécia), Carrillo (Peru), Zivkovic (Sub-21 da Sérvia) e Ederson (Brasil) foram outros elementos chamados às respetivas seleções, sendo que o avançado grego marcou à Bélgica.

No FC Porto, a fava tocou a Layún: o lateral apresentou queixas no final da partida com Trindade e Tobago, onde cumpriu os 90 minutos, e saiu dos eleitos de Nuno Espírito Santo. Danilo, André Silva (Portugal), Diogo Jota, Rúben Neves (Sub-21 de Portugal), Herrera (México) e Maxi Pereira (Uruguai) foram os outros elementos envolvidos nesta semana e meia de seleções, com destaque para a dupla Diogo Jota e André Silva que fez o gosto ao pé.

Fazendo as contas às deslocações e aos minutos disputados, existem diferenças mas as mesmas são pequenas e não justificam retirar ilações sobre vantagens ou desvantagens de jogar após os compromissos das seleções: os jogadores encarnados fizeram mais quilómetros em viagens de aviões, os azuis e brancos jogaram mais minutos.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR