A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, considerou este sábado que o Governo falhou objetivos com a solução da venda do Novo Banco, depois de também ter falhado com o Banif e com a caixa Geral de Depósitos.

“Ainda ontem tivemos a notícia de mais um caminho falhado por parte do Governo, com a história do Novo Banco”, disse Assunção Cristas em Mêda, no distrito da Guarda, durante um jantar com militantes.

A líder nacional do CDS-PP referiu que na venda do Novo Banco, por parte do Governo, verifica que “mais uma vez”, os objetivos foram “falhados”.

Acrescentou que o Governo, “mais uma vez, falha, ontem, com um acordo para uma venda, que afinal ainda não é venda, ainda não se sabe quanto é que vai custar ao bolso dos contribuintes”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

“E vamos ver como é que é [com] o Montepio. E vamos ver como é que é [com] o Montepio”, alertou.

Assunção Cristas disse que o CDS-PP estará atento para “sinalizar o que está errado neste Governo das esquerdas unidas, onde o défice só é bom, aparentemente, porque corta todos os dias nos serviços públicos, na saúde, na educação, nos transportes públicos, naquilo que todos os dias bate à porta de todos os portugueses”. Disse ainda que, pelas contas feitas pelo CDS-PP, “se fosse cumprido tudo aquilo que estava previsto no Orçamento do Estado para despesa”, o défice “seria de 3,7% e não de 2,1”.

Nesta deslocação a Mêda, onde a líder nacional do CDS-PP participou num jantar com cerca de 300 militantes e simpatizantes do partido, marcaram presença quatro candidatos autárquicos do CDS-PP no distrito da Guarda: César Figueiredo (Mêda), Artuz Xavier (Vila Nova de Foz Côa), António Nascimento (Trancoso) e Alberto Paché (Sabugal).

Assunção Cristas disse que o CDS-PP quer vencer a presidência do Município de Mêda e em outros municípios pretende passar a ter vereadores.

Disse que nas eleições autárquicas do dia 01 de outubro, os objetivos do CDS-PP têm de ser “realistas” mas “muito ambiciosos”.

O líder distrital do partido na Guarda, Henrique Monteiro, disse no seu discurso que o partido tomou a decisão de concorrer sozinho nos 14 concelhos do distrito, por isso as eleições “são um grande desafio”.

“É importante irmos para o terreno para escolhermos os melhores [candidatos] entre os melhores”, apelou.