O Conselho de Segurança da ONU condenou esta terça-feira “nos termos mais fortes o ataque terrorista bárbaro e cobarde” em São Petersburgo, Rússia, que matou pelo menos 11 pessoas e feriu dezenas. Os membros do Conselho “expressaram os seus profundos sentimentos e condolências às vítimas deste hediondo ato de terrorismo e às suas famílias, e ao povo e Governo da Federação russa”, segundo um comunicado, onde é também dito que os “perpetradores, organizadores, financiadores e patrocinadores destes atos repreensíveis” devem ser levados à Justiça.

Uma bomba improvisada, cheia de estilhaços, explodiu na segunda-feira dentro de um comboio entre duas estações de metro no centro de São Petersburgo, informou o Comité Nacional Antiterrorista russo.

A agência russa Interfax noticiou que a bomba terá sido colocada no comboio e não detonada por um bombista suicida. Um segundo engenho explosivo, também com estilhaços, foi detetado e neutralizado numa outra estação de metro, a algumas paragens da estação onde rebentou a bomba, noticiaram as agências noticiosas russas.

De acordo com um comunicado do Comité Nacional Anti-terrorismo da Rússia (NAK), citado pelas agências russas, o engenho foi “encontrado e neutralizado no tempo certo” na estação da Praça Vosstaniya.

As autoridades russas anunciaram, entretanto, que abriram uma investigação relacionada com “atos terroristas”. O ataque ainda não foi reivindicado. Nas últimas duas décadas os comboios e aviões russos têm sido alvo de ataques terroristas, habitualmente atribuídos a militantes islâmicos.

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