No início do ano foi instalado um novo sistema de videovigilância em 1.150 escolas de todo o país mas em mais de 400 escolas há câmaras ou sensores avariados e em 35 o sistema está mesmo desligado, o que faz com que este novo software não tenha o alcance pretendido, noticia esta terça-feira o Diário de Notícias.

Questionado pelo jornal, o Ministério da Educação respondeu que “sabe destas limitações” e garantiu que “está planeado o lançamento de um concurso tendo em vista a manutenção dos equipamentos nos casos mais urgentes”.

Este sistema de videovigilância — que abrange 11.500 câmaras e mais de 56 mil sensores — custou ao Estado 1,5 milhões de euros, e veio substituir um outro mais antigo, por um valor muito mais baixo. O sistema anterior, instalado em 2008, custou 25 milhões de euros. Esse antigo sistema esteve para ser completamente desligado no início do ano passado.

Acontece que neste concurso, que foi ganho por três empresas portuguesas, estava apenas em causa o novo software e não foram contempladas reparações de equipamentos.

O Ministério de Tiago Brandão Rodrigues, ainda em resposta ao DN, sublinha que “além do novo paradigma tecnológico (software Ágora e cloud MEO), houve reforço de recursos humanos” na monitorização, de noite e de dia e que há um “serviço de piquetes” para os casos de intrusão. Já a gravação noturna passou de local para remota, “o que reduziu os custos relacionados com manutenção de equipamentos e licenciamento de soluções”, rematou fonte oficial.

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