Donald Trump acusou a conselheira para a Segurança Nacional de Barack Obama, Susan Rice, de ter cometido um crime por alegadamente ter tentado descobrir os nomes de pessoas próximas de Trump que estiveram sob vigilância dos serviços de inteligência norte-americanos. As declarações foram feitas esta quarta-feira numa entrevista na Sala Oval e, segundo o New York Times, Trump não sustentou a acusação com qualquer prova.

Atuais e antigos membros das secretas — quer da administração republicana, quer de administrações democrata — dizem que não acreditam que Rice tenha feito algo fora do normal ou ilegal. Trump também não especificou a que crime se referia mas acrescentou que seria mais claro quando for o “momento certo“. O presidente norte-americano antecipa que, quando se souber que crime se trata, “será uma grande história. Muito importante para os EUA e para o mundo. Uma das maiores histórias do nosso tempo.

Quando questionado sobre se considerava que Susan Rice tinha cometido algum crime, o Presidente dos EUA respondeu: “Se acho? Sim, eu acho”.

Rice, por seu lado, deixou Trump sem troco. Questionada sobre a acusação, a porta-voz da antiga conselheira de Obama respondeu ao NYT por e-mail com apenas uma frase: “Não vou credibilizar a acusação ridícula do presidente com um comentário sobre o assunto“. Na terça-feira, numa entrevista na MSNBC, Susan Rice tinha dito que “a alegação que de algum modo os membros do governo de Obama utilizaram a inteligência para finalidades políticas é absolutamente falsa.”

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Rice é assim o novo alvo de Trump, que já tinha acusado Barack Obama de ter ordenado escutas na Trump Tower durante a campanha presidencial de 2016, em que o republicano levou a melhor contra a democrata Hillary Clinton.

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