A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) anunciou esta quinta-feira que vai realizar, a 24 de maio, uma manifestação em Lisboa para protestar contra o novo estatuto da GNR e exigir promoções que estão por concretizar.

Em comunicado, a associação mais representativa da Guarda Nacional Republicana adianta que a manifestação vai decorrer entre o Comando-Geral da GNR e o Ministério da Administração Interna (MAI), refletindo o protesto “a existência de um grande descontentamento e desmotivação” entre os militares da GNR.

Em causa está o novo estatuto profissional da GNR, que vai entrar em vigor no início de maio, considerando a APG que este documento “contém normas que não só acentuam a subalternização da instituição a princípios militaristas e às Forças Armadas, como produz alterações que atentam contra os direitos” dos militares desta força de segurança. A APG está contra que as promoções passem “a ser quase exclusivamente por escolha, favorecendo os mais antigos em detrimento dos mais competentes”, e não aceita os cortes nos dias de férias, que passaram de 25 para 22 dias.

A Associação dos Profissionais da Guarda sublinha também que os militares da GNR exigem imediatamente promoções, uma vez que “estão demasiadas por concretizar” e “apenas uma percentagem vai ocorrer devido ao adiamento justificado por medidas de contenção orçamental”, além de querem também o desbloqueamento dos índices remuneratórios. Os militares da corporação exigem ainda condições de serviço dignas”, que passam por “um real e sério investimento em meios e equipamentos”, bem como “pela gestão sustentada de recursos humanos”.

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