Um dos maiores eventos do mundo dedicados ao automóvel, realizado de dois em dois anos naquele que é considerado o mais importante mercado europeu, o Salão Automóvel de Frankfurt alinha, em 2017, por uma tendência que já há algum tempo se vem manifestando noutras paragens. Sendo já nove os construtores de automóveis que confirmaram a sua ausência no certame germânico.

Entre os ausentes encontram-se marcas pertencentes a três grandes grupos do sector: Peugeot e DS, da PSA (a Citroën marcará presença para apoiar o lançamento de um novo modelo); Alfa Romeo, Fiat e Jeep, da FCA; Infiniti, Mitsubishi e Nissan, entre as que se encontram na órbita da Renault. A sueca Volvo também se dispensa de ir à Alemanha em Setembro.

São várias, e mais ou menos assumidas, consoante os casos, as razões para esta opção: novas estratégias de marketing, em que é reforçada a aposta na Internet e nas redes sociais; a tendência para os fabricantes locais serem o centro das atenções; a cada dia maior antecipação das novidades a revelar através dos suportes digitais, com a Internet à cabeça; os elevados custos que a presença em Frankfurt acarreta. Inequívoco é que o sector está a mudar, também neste particular.

Citada pelo Automotive News Europe, a organização confirmou que vários foram os construtores que cancelaram a sua presença no evento, mas sem revelar os respectivos nomes. Por contraponto, adiantou que estarão presentes mais de 50 marcas oriundas da Europa, EUA e Ásia, entre as quais “jovens fabricantes asiáticos”, que deverão ser, na sua maioria, chineses. A que se juntarão alguns nomes de peso da área da tecnologia, como a IBM, a Sony e a Qualcomm.

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