A Direção Geral de Saúde (DGS) garante que “não existe rotura de vacinas a nível nacional” e informa que, caso a vacina contra a tosse convulsa (Tetravalente) esteja “transitoriamente” indisponível em alguns centros de saúde, o reforço dos cinco anos pode ser feito com a Pentavalente.

Depois de no início desta semana o deputado do PSD eleito pelo Algarve, Cristóvão Norte, ter denunciado a falta da vacina tetravalente (contra difteria, tétano, tosse convulsa e poliomielite) naquela região, esta sexta-feira, o Jornal de Notícias avança que as falhas se estendem à região de Lisboa, com centros de saúde na zona de Benfica sem a vacina tetravalente em stock. E os problemas de abastecimento desta vacina não são de agora. Já no final de 2015, também o JN noticiava estas falhas e também por aquela ocasião a DGS afastou perigos.

Ao JN, fonte da DGS referiu que já foi dispensado num novo lote da vacina “que estará em fase de distribuição, dependendo dos pedidos das Administrações Regionais de Saúde”.

Em comunicado enviado às redações esta manhã, a DGS explica que as “dificuldades relacionadas com a produção da vacina contra tosse convulsa a nível mundial poderão originar indisponibilidade pontual de vacinas”, acrescentando que “na eventualidade de, transitoriamente, poder não estar disponível a Vacina Tetravalente (contra difteria, tétano, tosse convulsa e poliomielite), recomendada aos 5 anos de idade, as crianças podem ser imunizadas com a Pentavalente DTPaHibVIP”.

A DGS acrescenta ainda que “sempre que se verifiquem falhas pontuais na distribuição de vacinas, os utentes são convocados ao seu centro de saúde logo que fornecimento seja reestabelecido”.

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