A intenção não é nova e já tinha sido anunciada no final do ano passado, aquando da revelação do plano “Push to Pass”: enquanto construtor de ambições globais, o Grupo PSA não podia estar fora do mercado norte-americano – onde marcou presença pela última vez em 1991, ano em que a Peugeot abandonou o território. Só que, agora, já se sabe quem será o responsável por implementar no terreno a estratégia delineada por Carlos Tavares.

Larry Dominique

O eleito foi Larry Dominique, um engenheiro de 54 anos, que chegou a pertencer aos quadros da General Motors, e se juntou à Nissan na década de 1980. E foi enquanto trabalhou para a marca japonesa que fez equipa com o gestor português que hoje preside aos destinos do grupo gaulês, como responsável de produto para EUA, quando Tavares era o presidente da sua filial estadounidense.

Só que o regresso da PSA aos EUA será feito de forma, assumidamente, não convencional. O plano a 10 anos já definido prevê que o primeiro passo seja dado no sentido de estabelecer a empresa como um fornecedor de serviços de mobilidade, nomeadamente através de serviços de transporte individual, como a Uber, e de partilha de veículos.

Só depois está prevista a criação de uma rede de vendas de veículos. Não se sabendo ainda qual das três marcas do grupo (Citroën, DS ou Peugeot) será a primeira a ser lançada naquele mercado, nem se terá uma rede de retalho convencional, com concessionários independentes, ou optará por uma solução diferente. Também por saber está quanto prevê o conglomerado francês gastar neste seu regresso a um dos maiores mercados mundiais.

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