“Isso vale de muito pouco. Nunca sabemos qual é o jogo que define o campeonato. Podem fazer-se contas, mas nunca sabemos qual é o tal jogo. O clássico da semana passada foi elucidativo disso mesmo, a meia-final da Taça de Portugal entre Desp. Chaves e V. Guimarães também é um exemplo. Num minuto tudo muda”, explicou Rui Vitória na antevisão do encontro do Benfica com o Moreirense. Ao mesmo tempo que quer colocar o jogo com o Sporting daqui a duas semanas ao mesmo plano das restantes “finais”, o técnico dos encarnados quis realçar que todos as partidas têm perigos ao virar da curva. Que, esta jornada, foram ultrapassadas pelos candidatos.

Benfica e FC Porto continuam a marcha conjunta na Primeira Liga: quando um troca o passo, o outro o passo troca; quando um consegue acelerar, o outro acelerar consegue. Com isso, os encarnados mantêm a liderança que conquistaram à quinta jornada e não mais largaram, nesta altura com um ponto de vantagem sobre os azuis e brancos. Por isso, o Observador foi fazer as contas que não se podem fazer (porque podem sair furadas num instante, como referiu e bem Rui Vitória). E não é que até no histórico dos confrontos com os futuros adversários estão iguais?

O que falta ao Benfica

Marítimo (casa): em 36 jogos, ganhou 31 (eficácia de 86%)
Sporting (fora): em 82 jogos, ganhou 31 (eficácia de 38%)
Estoril (casa): em 25 jogos, ganhou 19 (eficácia de 76%)
Rio Ave (fora): em 22 jogos, ganhou 13 (eficácia de 59%)
V. Guimarães (casa): em 71 jogos, ganhou 60 (eficácia de 85%)
Boavista (fora): em 58 jogos, ganhou 26 (eficácia de 45%)

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EFICÁCIA GLOBAL: 61%

O que falta ao FC Porto

Sp. Braga (fora): em 60 jogos, ganhou 34 (eficácia de 57%)
Feirense (casa): em 4 jogos, ganhou 4 (eficácia de 100%)
Desp. Chaves (fora): em 13 jogos, ganhou 11 (eficácia de 85%)
Marítimo (fora): em 36 jogos, ganhou 17 (eficácia de 47%)
P. Ferreira (casa): em 18 jogos, ganhou 15 (eficácia de 83%)
Moreirense (fora): em 6 jogos, ganhou 3 (eficácia de 50%)

EFICÁCIA GLOBAL: 61%