Um atentado com um carro armadilhado fez pelo menos 15 mortos este domingo na Somália. O ataque já foi reivindicado pelo grupo radical islâmico Al-Shabab, de acordo com a Reuters. O carro-bomba tinha como alvo principal membros do exército que estivessem a sair da base militar de Mogadíscio, capital da Somália, e estava situado junto de um comboio militar no qual viajava o novo chefe do Estado Maior do exército somali, Mohamed Jama Irfid, que sobreviveu ao ataque.

A explosão acabou por atingir um autocarro que transportava civis, destruindo-o por completo e fazendo cerca de 20 feridos. O local foi vedado ao público pelas autoridades.

Pelo menos 15 pessoas, maioritariamente civis, morreram na explosão. Não sabemos ainda o número exato de mortos. Todas as pessoas a bordo do autocarro morreram. Também morreram soldados e outros elementos de segurança privada”, revelou o major somali Hussein Nur, em declarações à Reuters.

O atentado foi reivindicado pela milícia islâmica Al-Shabab, membro da rede internacional Al-Qaeda desde 2012. O grupo pretende instaurar um Estado na Somália. Controla parte do território no centro e sul do país, além de realizar atentados contras civis, polícia e membros do Governo e militares regularmente.

A Somália vive num estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi deposto do poder.

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