O ataque surpresa na madrugada de quinta para sexta-feira dos Estados Unidos contra o regime sírio retirou 20% da capacidade aérea do governo de Bashar al-Assad, de acordo com o que foi esta segunda-feira explicado pelo Secretário da Defesa, Jim Mattis. “O governo da Síria perdeu a sua capacidade de abastecimento de armamento”, garantiu.

“A avaliação do Departamento de Defesa é que o ataque deixou como resultado danos ou destruição completa de depósitos de munições e combustíveis, da capacidade de defesa aérea e 20% de todos os aviões sírios operacionais”, especificou.

Porque é que os EUA atacaram a Síria?

Também Sean Spicer, porta-voz da Casa Branca, tinha deixado um sério aviso para o futuro: “A doutrina continua a ser ‘América primeiro’ e estamos abertos a mais ações. Se voltam a gasear um bebé ou lançam bombas sobre gente inocente, terão resposta porque é inaceitável”. “Não se pode pensar numa Síria estável e em paz com Assad no poder. Ainda assim, a ameaça número 1 que afronta os Estados Unido nessa região é o Estado Islâmico”, completou.

Recorde-se que, na passada sexta-feira, os Estados atacaram a base aérea de al-Shayrat, perto da cidade de Homs, por acreditarem que terá partido dali o ataque com armas químicas a Khan Shaykhun que tinha vitimado pelo menos 86 civis três dias antes. Reino Unido, Israel, Austrália, França e Alemanha mostraram-se favoráveis à ação, ao contrário de Rússia, Irão e Síria, que condenaram a tomada de posição.

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