A Critical Software, empresa especializada no desenvolvimento de soluções de software, fechou 2016 com um volume de negócios de 30 milhões de euros, um crescimento de 18% em relação a 2015. Este terá sido “o melhor resultado de sempre na história da empresa”, indica a tecnológica portuguesa em comunicado.

De acordo com os dados divulgados pela empresa, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) chegou aos 4,9 milhões de euros, “o que corresponde a 16% do volume de negócios”. Já o resultado operacional (EBIT) atingiu os 2,9 milhões de euros, “cerca de 10% do volume de negócios global”.

Fundada em 1998, a tecnológica portuguesa desenvolve soluções de software e serviços de engenharia de informação para o suporte de sistemas críticos orientados à segurança, à missão e ao negócio de empresas. Nos últimos três anos, o volume de negócios da Critical Software cresceu 54%, o que, segundo a empresa, se deveu ao aumento de atividade nos mercados do Reino Unido e da Alemanha.

Estamos muito satisfeitos por poder anunciar, uma vez mais, os melhores resultados de sempre na vida da nossa empresa e um crescimento robusto, em 2016, do nosso volume de negócios. Apesar dos desafios que tivemos de enfrentar nos mercados do hemisfério sul, muito afetados por ciclos económicos menos bons, o fantástico desempenho que alcançámos nos mercados da Alemanha e Reino Unido catapultaram os nossos resultados para um novo recorde”, afirmou Gonçalo Quadros, líder da empresa.

A Critical Software tem sede em Coimbra, escritórios em Lisboa e Porto e está presente, através de subsidiárias, no Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos, Brasil, Moçambique e Angola. Em fevereiro, a empresa de software abriu um escritório na baixa do Porto, que alberga uma equipa de 150 engenheiros, e outro em Munique, na Alemanha.

Em 2016, a tecnológica portuguesa ampliou a sede, em Coimbra, e abriu um segundo escritório em Southampton, no Reino Unido, onde instalou um novo laboratório dedicado ao teste e certificação de smart devices (dispositivos inteligentes), que permitirá à empresa continuar a desenvolver o setor de smart energy (energia inteligente), “um dos principais motores do crescimento recente”, assinalou a Critical Software.

“Estamos ainda particularmente satisfeitos pelo facto de os bons resultados assentarem não apenas nos nossos setores tradicionais – aeronáutica, espaço, defesa e transportes – mas também num aumento particularmente forte e virtuoso da nossa atividade em setores como o da energia e o financeiro”, referiu Gonçalo Quadros.

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