A Coreia do Norte diz que poderá haver “consequências catastróficas” se os Estados Unidos continuarem com provocações perto do seu território. “Tomaremos as medidas mais duras contra os provocadores para nos defender com a poderosa força das armas”, ameaçou mesmo um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros norte-coreano. “Se os Estados Unidos se atreverem a optar por uma ação militar, ao clamar por um ‘ataque preventivo’ ou por ‘destruir o nosso quartel-general'”, a Coreia do Norte “está pronta para reagir perante qualquer forma de guerra” por Washington, afirmou a agência estatal de notícias norte-coreana KCNA.

A ameaça norte-coreana chega um dia depois de os Estados Unidos terem enviado um porta-aviões para península coreana. O Pentágono anunciou no último sábado o envio do porta-aviões de propulsão nuclear USS ‘Carl Vinson’ para águas próximas da Coreia do Norte, em resposta aos últimos testes do regime norte-coreano, que a 5 de abril lançou um míssil de médio alcance para o mar.

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A Coreia do Norte condenou esta terça-feira o envio de um porta-aviões norte-americano para a península coreana e advertiu estar preparada para responder a um “ataque preventivo”, informou esta terça-feira a imprensa oficial do regime norte-coreano.

O ‘Carl Vinson’, sob controlo da terceira frota (Pacífico Oriental), suspendeu uma visita à Austrália e dirige-se para águas próximas da Coreia do Norte. Há cerca de um mês, o mesmo porta-aviões esteve destacado na zona para participar nas manobras militares anuais com a Coreia do Sul.

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Fontes da Defesa norte-americana dissraem que o destacamento do porta-aviões é uma resposta às novas provocações do regime comunista da Coreia do Norte, que recentemente realizou um teste de um míssil de médio alcance e fez testes com motores de mísseis. A mudança de rumo do ‘Carl Vinson’ acontece depois da reunião, esta semana, do Presidente norte-americano, Donald Trump, com o homólogo chinês, Xi Jinping, para discutir a necessidade de evitar novas provocações de Pyongyang, aliado de Pequim.