A decisão do piloto foi anunciada esta quarta-feira e, para surpresa de muitos, Fernando Alonso não vai marcar presença no Grande Prémio do Mónaco. Em vez disso, estará a correr na prova de Indianapolis. Segundo o site Autosport, a decisão envolveu várias semanas de reuniões sigilosas entre Alonso e a equipa pela qual corre: a McLaren-Honda.

Uma vez, a competir nos EUA, o piloto espanhol teve de renunciar a uma das competições mais importantes: a prova de Monte Carlo, uma vez que as duas coincidem nas mesmas datas. O jornal El Español, reforça a ideia que há muito se fala: o cessar de carreira de Fernando Alonso que termina, inclusive, contrato com a atual equipa esta temporada.

Em comunicado, a McLaren revela que, passados 38 anos, vai voltar à mítica prova, que vai cumprir a sua 101.ª edição e será disputada no próximo dia 28 de maio, numa corrida na qual participará com um motor equipado pela Honda e que será gerida pela equipa Andretti Autosport.

A equipa Andretti será encabeçada pelo seu fundador, proprietário e diretor executivo, Michael Andretti. Este antigo campeão da IndyCar, que competiu na Fórmula 1 para a McLaren durante uma temporada, como colega de equipa do malogrado piloto brasileiro Ayrton Senna, é filho de Mario Andretti, três vezes campeão da IndyCar e uma vez campeão do mundo de Fórmula 1. O McLaren-Honda-Andretti, que correrá com um chasis Dallara DW12, o qual é utilizado por todas as equipas da IndyCar, ficará nas mãos de Fernando Alonso, duas vezes campeão mundial de Fórmula 1 e três vezes ‘vice’.

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Como as 500 Milhas de Indianápolis se disputarão no mesmo dia do GP do Mónaco, Alonso não poderá participar na prova do principado, devendo a McLaren anunciar, “em devido tempo”, o nome do piloto que vai ocupar o lugar do espanhol.

O espanhol revelou a decisão com entusiasmo na rede social Twitter.

A McLaren também anunciou a decisão.