O Presidente da República português congratulou-se com a assinatura da Declaração Conjunta Luso-Chinesa sobre o Futuro de Macau, que comemora esta quinta-feira 30 anos, cujo processo negocial projetou Portugal como um país construtor de consensos e pontes entre culturas.

A partir do Senegal, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa congratula-se com o 30.º aniversário da assinatura, a 13 de abril de 1987, da Declaração Conjunta Luso-Chinesa sobre o Futuro de Macau, que estabeleceu os termos da transferência de soberania do território e constituiu o princípio da construção de uma relação sólida e profícua entre Portugal e a República Popular da China”, refere uma nota publicada na página oficial da Presidência da República.

Na opinião de Marcelo Rebelo de Sousa, “o processo negocial que conduziu à Declaração Conjunta projetou o nome de Portugal como um país construtor de consensos e de pontes entre culturas”, característica que agora se voltou a verificar com “a eleição de António Guterres como Secretário-geral da ONU”.

“Além de estabelecer os termos da transferência de soberania em Macau, este acordo abriu um novo ciclo nas relações diplomáticas entre os dois Estados, que se empenharam em garantir as melhores condições para a transição em Macau e concretizaram uma parceria estratégica entre Portugal e a China, assente num passado histórico comum, em benefício dos dois povos e das suas relações no século XXI”, destacou.

O chefe de Estado recordou que a declaração foi assinada em Pequim, “na presença do Presidente chinês Deng Xiaoping, por Aníbal Cavaco Silva, na qualidade de Chefe do Governo da República Portuguesa, e por Zhao Ziyang, na qualidade de Chefe do Governo da República Popular da China, sendo Mário Soares o Chefe de Estado Português”.

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