Até às 15h30 de Lisboa, “Grand Slam” era a bomba não-nuclear mais poderosa alguma vez utilizada num conflito. O nome, que se traduz em português para “o grande estrondo” é justificado pelas suas dez toneladas com capacidade para produzir uma explosão de 6,5 toneladas TNT. Mas esta quinta-feira, os Estados Unidos lançaram no Afeganistão a maior bomba não-nuclear da História, mas nunca usada em guerra: era a “GBU-43/B Massive Ordenance Air Blast”, criada em 2003 durante a Guerra no Iraque. O nome foi encurtado para MOAB e recebeu um novo significado: “Mother Of All Bombs” (em português, “mãe de todas as bombas”), com mais de 10 toneladas e uma explosão equivalente a 11 toneladas TNT.

O seu poder é de tal forma destrutivo que o Pentágono decidiu manter no seu arsenal apenas 15 MOAB. Até agora: uma das bombas explodiu junto à fronteira com o Paquistão com o objetivo de atacar infraestruturas do Estado Islâmico. “A mãe de todas as bombas” foi usada pela primeira vez na História.

Outras bombas com nomes curiosos foram usadas em guerra: “Little Boy” (ou “pequeno rapaz”) e “Fat Man” (ou “homem gordo”) foram enviados para Hiroshima e Nagasaki nos primeiros dias de agosto de 1945, durante a II Guerra Mundial. Pouco antes, os Estados Unidos levaram a cabo a Experiência Trinity e fizeram explodir uma bomba de plutónio semelhante às usadas em território japonês: era “Gadget” ou “engenhoca” em português. Conheça os nomes peculiares de 15 bombas na fotogaleria.

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