O ministro da Cultura, Luís Castro Mendes, disse que o artista Alberto Carneiro, que este sábado morreu no Porto, era uma “voz singular” que “combinou a arte com elementos da natureza e marcou as artes visuais em Portugal”, nas últimas cinco décadas.

“Alberto Carneiro está representado nas melhores coleções de arte contemporânea e participou, em nome de Portugal, em várias mostras internacionais, como as bienais de Veneza e de São Paulo”, escreve Luís Filipe Castro Mendes, numa pequena nota de pesar sobre a morte de Alberto Caneiro.

O ministro da Cultura endereça ainda as condolências à família e amigos do artista plástico.

Alberto Carneiro morreu hoje, aos 79 anos, no Hospital de S. João, no Porto, onde estava internado.

O artista plástico foi dos nomes que mais “abriram novos caminhos para a prática artística em Portugal”, na segunda metade do século XX, como destaca a sua biografia, no ‘site’ do Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado.

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Nasceu a 20 de setembro de 1937, em São Mamede do Coronado, concelho da Trofa, distrito do Porto, local ao qual se manteve ligado durante toda a vida.

Participou nas Bienais de Veneza e de S. Paulo, entre outras grandes exposições internacionais.

Nas antológicas da sua obra, destacam-se as apresentadas na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e no Museu de Serralves, no Porto, no Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, no Centro Galego de Arte Contemporânea, no Museu de Arte Contemporânea do Funchal e na Casa da Cerca, em Almada.