Numa altura em que são cada vez mais as empresas a apontarem o automóvel do futuro como um misto de carro e avião, um estudo levado a cabo por dois investigadores da Universidade do Michigan, nos EUA, vem confirmar que o melhor mesmo é que, esses ditos carros voadores, cheguem depressa! Com os homens, mais do que as mulheres, a assumirem-se entusiasmados com a possibilidade de voarem pelos céus, ao volante do seu novo automóvel (ou avião, depende da perspectiva).

Depois de empresas como a AeroMobil, e de parcerias como a da Italdesign com a Airbus, terem voltado recentemente ao tema do automóvel voador, os investigadores Michael Sivak e Brandon Schoettle, da Universidade do Michigan, quiseram aferir da receptividade dos condutores a essa nova e possível realidade. Com as conclusões, elaboradas com base nas respostas (válidas) de 508 adultos, a confirmarem que, afinal, o futuro pode chegar já amanhã.

Este carro voador vai aterrar no Mónaco dia 20

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Segundo este trabalho de investigação, são os homens que maior entusiasmo demonstram com tal possibilidade. Com 51% dos inquiridos a assumir ter uma opinião “muito positiva”, ou “relativamente positiva”, quanto a carros voadores. Já entre as mulheres, o índice de opiniões positivas não ultrapassou os 38%.

Também a dividir opiniões entre sexos, surge o preço: 30,3% dos homens consideram que um carro voador por valores entre os 94 e os 188 mil euros seria algo “perfeitamente aceitável”, ao passo que entre as mulheres, quiçá mais prudentes, apenas 18,6% concordou em aceitar essa ordem de valores como razoável.

Igualmente curioso é o facto de apenas 4,4% dos inquiridos ter concordado que seria comportável pagar um valor entre 564 mil e 940 mil euros, por um automóvel voador.

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Finalmente, e quanto ao tipo de carro voador desejado, o estudo revela que as preferências vão claramente para um que descole tal como um helicóptero (caso da proposta comercial, no vídeo acima, que a Pal-V vai lançar amanhã no Mónaco); que utilize energia eléctrica, ao invés de combustíveis fósseis; e que seja capaz de fazer pelo menos 644 quilómetros antes de novo reabastecimento. Sendo que, 43% dos inquiridos apaixonados por um tal meio de transporte gostaria igualmente que ele fosse capaz de se conduzir sozinho.