A Volvo irá produzir na China, e daí exportar para todo o mundo, o seu primeiro automóvel 100% eléctrico. Trata-se de um modelo totalmente novo, e não uma versão “electrificada” de um já existente, embora não se saiba ainda que formato de carroçaria irá adoptar.

Na sua base estará a plataforma modular CMA para veículos compactos (no vídeo), a mesma que servirá tanto o futuro XC40 (a lançar lá mais para o final deste ano) como os Lynk & Co 01 e 03, o SUV e primeiro modelo, e a futura berlina de três volumes, da marca chinesa que, com o construtor sueco, integra o Grupo Geely. Todos eles, assim como outras eventuais propostas desenvolvidas a partir da mesma plataforma, sairão das linhas de produção da fábrica de Luqiao.

Ao mesmo tempo, a casa de Gotemburgo confirma estar a trabalhar no desenvolvimento de modelos eléctricos de maior porte, assentes na plataforma SPA, que está na base de propostas como o XC90 ou os S90/V90. Tudo para que, em 2025, se cumpra o objectivo de existirem já 1 milhão de automóveis Volvo “electrificados” a circular nas estradas de todo o mundo, entre totalmente eléctricos e híbridos plug-in – sendo que todas as futuras propostas convencionais da Volvo irão contar com uma versão deste género.

A escolha da China para produzir o seu novo modelo totalmente eléctrico insere-se num plano que estabelece como dois dos principais objectivos da Volvo a venda de 800 mil automóveis/ano a partir de 2020 (534.332 em 2016), e 200 mil automóveis/ano a partir da mesma data no principal mercado de destino dos seus produtos – o chinês (90.930 em 2016).

Sem adiantar valores concretos quanto ao número de unidades a fabricar na China a partir do início da próxima década, o CEO da Volvo, Hakan Samuelsson, referiu que cerca de um terço da produção da marca deverá provir do maior mercado automóvel do mundo.

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