Um tribunal venezuelano ordenou esta quinta-feira a detenção de 14 militares pela sua suposta responsabilidade na morte de um jovem durante os protestos anti-governamentais no estado ocidental de Lara, na Venezuela, em 11 de abril.

O provedor da Justiça, Tarek William Saab, explicou, através da sua conta na rede social ‘Twitter’, que um juiz ordenou a detenção de 14 membros da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) “envolvidos no crime de Grunesy Canelón”.

O jovem foi atingido por um disparo à queima-roupa, que lhe causou lesões no “pulmão direito, diafragma e fígado”, acabando por falecer 30 horas depois, de acordo com as informações dadas à agência espanhola EFE pelo deputado opositor do estado de Lara, Alfonso Marquina.

Venezuela enfrenta a “mãe de todas as manifestações”

Esta morte ocorreu no meio dos protestos anti-governamentais que há quase três semanas se sucedem na Venezuela, quase todos convocados pela oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD). Algumas destas manifestações geraram atos violentos, que provocaram nove mortos, uma centena de feridos e quase mil detidos.

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