Em Espanha, o juiz José de la Mata decretou esta terça-feira a “prisão incondicional” (equivalente à figura da prisão preventiva da lei portuguesa) a Jordi Pujol Ferrusola, de 59 anos, o filho mais velho do nacionalista catalão e ex-presidente do Governo regional da Catalunha (entre 1980 e 2003), Jordi Pujol.

Pujol Ferrusola e a mulher, Mercé Gironés, estão a ser investigados desde 2012 pelo Ministério Público por alegado branqueamento e ocultação de capitais. Só durante a investigação, a justiça espanhola desconfia que os dois terão retirado do país (acusam-os de “subtrair e liquidar ativos”) mais de 30 milhões de euros.

Segundo os jornais espanhóis, Jordi Pujol Ferrusola será esta noite enviado para a prisão de Soto del Real, em Madrid.

A defesa de Pujol Ferrusola sempre afirmou que o dinheiro que este transferiu (alegadamente com os irmãos) para contas no estrangeiro a partir de Andorra correspondia à herança que lhe foi deixada pelo avô, Florenci Pujol.

No entanto, o Ministério Público, que no início apontava para um valor expatriado na ordem dos 14 milhões de euros, procura agora encontrar o destino e origem de 29,9 milhões. Desde dinheiro, explica o El Mundo, 9,4 milhões dizem respeito a “negócios jurídicos fictícios”; 12,3 milhões a prejuízos fictícios e 8,1 milhões a “ganhos de capital não declarados”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR