O Conselho de Administração da EDP Renováveis considera que o preço da Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela EDP, de 6,80 euros por cada ação, está “num intervalo de valorização da sociedade que se considera adequado”.

No relatório sobre a oportunidade e as condições da Oferta Pública Geral e Voluntária de Aquisição de ações, hoje divulgado através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Conselho de Administração afirma entender que a OPA, “não obstante não ter sido solicitada, é amigável, na medida em que é realizada pela acionista fundadora da EDP Renováveis, que sempre foi titular de uma posição de controlo maioritário no seu capital”.

Tendo em conta “a visibilidade quanto ao cumprimento dos objetivos do plano de negócios, a capacidade da geração de caixa da EDP Renováveis, bem como o potencial de crescimento do setor, o Conselho de Administração é de opinião que, não obstante a contrapartida oferecida pela oferente poder não refletir integralmente o valor potencial da empresa no longo prazo, o preço da oferta se encontra num intervalo de valorização da sociedade que se considera adequado”.

O Conselho de Administração sustenta esta posição tendo em conta “a crescente concorrência no setor”, “os riscos potenciais decorrentes do entorno macroeconómico, jurídico e fiscal nas diferentes geografias em que a EDP Renováveis opera” e as “métricas obtidas no mercado de capitais, através da análise da performance da EDP Renováveis, das estimativas de analistas assim como de múltiplos comparáveis”.

Em 27 de março, a EDP anunciou o lançamento de uma OPA sobre a EDP Renováveis, oferecendo 6,80 euros por cada ação. A oferta incide sobre aproximadamente 22,5% do capital social da EDP Renováveis. A EDP detém já direitos de voto inerentes a cerca de 676,3 milhões de ações representativas de cerca de 77,54% do capital social da EDP Renováveis.

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