Histórico de atualizações
  • Esta audição já terminou para ministro e deputados tentam agendar a próxima vinda do ministro ao Parlamento. Centeno deixa cair um desabafo fora dos microfones. Não pode estar a vir ao Parlamento de cada vez que sai uma notícia. Em causa está mais uma audição ao ministro pedida pelo PSD por causa do acordo feito com o Santander Totta relativo aos contratos swap.

  • Resposta ao PSD. Centeno sugere contratação de Tom Cruise para missão impossível na Caixa

    O ministro explica o valor das rescisões na Caixa, que o PSD diz terem um valor médio superior à prática de outros bancos, tem a ver com a estrutura de remunerações das pessoas que vão aceder a este mecanismo. Não há nenhum tratamento de exceção, nem pela positiva, nem pela negativa, induzido pelo acionista, garante.

    A deputada Inês Domingos, do PSD, volta a invocar as projeções económicas feitas pelo departamento então liderado por Mário Centeno no Banco de Portugal e que terão servido de base ao plano “inexequível” aprovado para a Caixa em 2013.

    Centeno responde: A deputada Inês Domingos é fá dos filmes Missão Impossível. Tem uma Caixa quase sem capital, uma economia em recessão e uma estrutura de custos que vão ter de suportar. Façam o favor de se desenrascar. Façam a quadratura do círculo, paguem 8% pelos CoCos. Isto não existe.”

    Centeno sublinha que não há um plano que não passe na redução dos custos. E até sugere a contratação de Tom Cruise para gerir a Caixa. “Remunerar muito os depósitos, não cortar os custos, não cortar nas agências. Isto não existe, Num filme mais tranquilo, sem som, porque a informação que pedem não foi dada na vossa altura no Parlamento. Centeno garante que dará toda a informação. “Não se podem queixar, estou aqui todas as semanas a explicar tudo”.

  • "A Caixa ia a caminho de um bail-in se nada fosse feito"

    Centeno volta a destacar o que qualifica de “incompetência e incapacidade” do anterior Governo em aprovar o plano de negócios do Banif. O ministro insiste em fazer o paralelo com Banif, dizendo que a Caixa ia caminho de um bail-in (imputação de perdas a credores) se nada fosse feito, lembrando as exigências europeias acrescidas que entraram em vigor em 2016.

    Mourinho Félix acentua a tese: “A situação da Caixa à data da tomada de posse deste Governo era grave”, porque não havia um plano de capital aprovado. Não vale a pena meter a cabeça na areia, o anterior plano estava em incumprimento e isso poderia dar origem a um processo de investigação aprofundado, O plano não era exequível, só podia ser cumprido se houvesse um milagre. O que fizemos foi antecipar a ação da Comissão Europeia e chegar lá com um plano credível”.

  • A resposta a Paulo Sá “Para compreender a ironia da leitura que fez da carta, Centeno explica que há uma dimensão importante na melhoria do serviço passa pela redução dos custos,” e que não é apenas ao nível do número de pessoas.

    Há agências que atingem uma dimensão tão pequena que deixam de poder ter valências e prestar serviços. Quando se agrega, é o que vai acontecer, os funcionários numa só agência, também se pretende reforçar o serviço. “Espero que se materialize na relação cliente/serviço bancário.”

  • "Recebi uma carta da CGD a gozar comigo. Para um melhor serviço, vamos fechar o seu balcão"

    No final da segunda ronda, o ministro das Finanças é confrontado com esta questão do deputado comunista, Paulo Sá.

    “Há dias recebi uma carta da Caixa a gozar comigo. Dizia que para prestar um melhor serviço, vamos fechar o seu balcão e mudar os serviços para uma agência” que fica quase no outro lado da cidade. O deputado acrescenta que há milhares de clientes do banco público afetados com a reestruturação da rede e volta a falar da Brandoa (já referida por Carlos Silva) onde a Caixa terá tido a intenção de fechar o único balcão, decisão que já terá sido revisto.

    “Em que medida isto melhora o serviços aos clientes?” Insiste Paulo Sá, que lembra as dificuldades de mobilidade de várias camadas da população. “Explique me a mim e a todos os outros que receberam estas cartas.”

  • No arranque da segunda ronda de perguntas, Carlos Silva do PSD, diz que o seu partido vai avançar com um requerimento para pedir ao Governo que comunique ao Parlamento o caderno de encargos dessa auditoria independente que finalmente se se vai realizar, 11 meses depois de ter sido aprovada no Parlamento.

    Centeno responde que a auditoria aprovada em Conselho de Ministros, e mais tarde no Parlamento, só podia avançar depois da tomada de posse do novo conselho, a quem foi solicitada, com um pedido de intervenção do Banco de Portugal. O processo prolongou-se, porque foi necessário que todos os intervenientes fossem ouvidos, explica. Esta auditoria, mais uma, vai permitir uma análise ainda mais detalhada sobre o conhecimento que temos da maneira como foi gerido a Caixa.

  • No arranque da segunda ronda de perguntas, Carlos Silva do PSD, diz que o seu partido vai avançar com um requerimento para pedir ao Governo que comunique ao Parlamento o caderno de encargos dessa auditoria independente que finalmente se se vai realizar, 11 meses depois de ter sido aprovada no Parlamento.

  • Fecho de balcões. Há municípios a ceder instalações à Caixa

    Respostas ao deputado comunista Miguel Tiago que quer saber o que pode acontecer com a dívida privada no caso das coisas correrem mal à Caixa.

    Mário Centeno explica que ao fim de cinco anos de emissão, a Caixa pode comprar a dívida e tem de cumprir um conjunto de critérios critérios prudenciais e de supervisão. A amortização não pode por em causa o equilíbrio financeiro da Caixa. Centeno antecipa que daqui a cinco anos, pode ser feita a emissão de títulos alternativos com um custo mais barato. Num cenário de stress, em que a Caixa baixa o rácio abaixo dos 5,25% a dívida começa a responder com perdas. Recuperados os níveis de capital, o valor da dívida volta a ganhar os montantes iniciais. Há um conjunto de riscos presentes nesta emissão e que levem a que os seus detentores partilhem o risco com o acionista Estado.

    Fecho das agências tem que ser feita no quadro legal e nas orientações acionistas. Há contactos permanentes entre a Caixa e os municípios e há situações em que as instalações municipais serão postas à disposição para um posto de atendimento da Caixa.

  • Centeno: Gestão de risco da Caixa foi deficiente, mesmo nos anos recentes

    O que gera imparidades no balanço de um banco? Mário Centeno aponta o dedo à gestão de risco, área onde a lista de recomendações entre 2012 e 2015 é imensa. Há muita informação sobre o tema e apela aos deputados que a peçam. Segundo Centeno, a gestão de risco da Caixa foi deficiente, mesmo nos últimos anos. Houve também problemas de economia e fala nas pequenas empresas que foram dizimadas. Houve uma razia, e isto penaliza o balanço dos bancos e depois houve taxas de juro negativas.

    Sobre a origem do problema, Centeno não tem a menor dúvida: Decisões e Inação. Quando a administração de um banco não tem condições do acionista para resolver determinados problemas, esses créditos problemáticos nem sequer iam ao conselho de administração. Leitão Amaro interrompe para contrapor: a Caixa limpou 5.000 milhões de imparidades durante a gestão do anterior Governo.

    E perante uma acesa troca de palavras entre Leitão Amaro e João Galamba, o socialista Trigo Pereira que assumiu a presidência da comissão sublinha que as perguntas de Centeno são retóricas, não são para responder,

    Sobre os juros exigidos pelos investidores privados para comprarem a dívida perpétua da Caixa, de 10,75%, o ministro das Finanças volta outra vez ao passado para recordar os juros pagos ao Estado pelo empréstimo dos CoCos, decididos pelo anterior Governo. “Os 8% não foi o mercado que definiu, não foi o ministro das Finanças. Podia ter sido zero ou 20. Compreenderá a diferença entre uma decisão administrativa com uma ida ao mercado”.

  • Caixa "privada"? É mentira", diz Centeno. "Nunca disse isso", reage João Almeida

    As perguntas passam para o CDS. João Almeida lembra a Centeno que está há dois anos do Governo e tem de deixar de olhar apenas para o que fez o anterior Governo e responder sobre as decisões e o quadro atual. E uma das questões prende-se com a emissão de dívida perpétua em mercado. “Nunca a Caixa foi tão privada”, fazendo referência a critérios de gestão privados e ao facto de 40% da recapitalização ter ficado nas mãos de hedge funds (os fundos de investimento que compraram estes títulos).

    É mentira que um edge fund vá ficar com ações da Caixa”, diz Centeno. “Eu disse isso?” (pergunta João Almeida) “Se não disse, fica agora dito. É mentira”, responde o ministro.

    João Almeida exige um pedido de desculpas de Centeno em tom exaltado. “Isto é um sítio sério e não cita aquilo que não ouviu. Se conseguir provar, prove. Se não, peça desculpa”. Centeno responde: “Se entendi mal, peço desculpa”. mas o ministro explica que a dúvida sobre o envolvimento dos privados no plano de capital a Caixa é recorrente e quis esclarecer.

  • Respostas de Mário Centeno a João Paulo Correia do PS.

    Não podia haver uma atitude de recapitalização como a anterior, porque esta tem de cumprir um plano de negócios. A “Caixa não está sobrecapitalizada. Está capitalizada na medida em que é necessário para ter acesso aos mercados internacionais, conceder crédito e receber a poupança. A Caixa tem de transmitir confiança ao mercado e a quem investe na Caixa. Qualquer quebra dessa confiança teria impacto muito negativo sobre o sistema bancário e sobre o Estado.

    Apesar dos pressupostos conservadores, o plano só vai resultar se conseguir gerar resultados. Centeno cita Macedo para dizer que no início de 2016 a Caixa era um banco zombie. A única ambição é manter a Caixa pública e capitalizada e um banco que é uma referência no sistema nacional. E reafirma que, ao contrário dos bancos privados, a Caixa não pode estar sempre a ser recapitalizada e lembra os casos do BCP, do Popular,..

    “Confundimos muitas vezes despesa com investimento, erradamente.”

  • Mourinho Félix diz que a Caixa vai contratar 100 pessoas por ano

    Mário Centeno passa a palavra a Ricardo Mourinho Félix para explicar melhor as imparidades. O secretário de Estado diz que já entraram os 2.500 milhões de euros (além das outras operações de reforço de capitais, como a conversão dos CoCo), “até ao último cêntimo”.

    “Os critérios para presidir ao encerramento de balcões respeitam que a Caixa tenha de ser sustentável. Houve uma análise multidimensional, olhou-se para a dimensão de cada balcão, o número de operações, a capacidade de captar negócio, a atividade do mercado e, também, a localização. Aí, olhou-se para a distância para o balcão mais próximo e, também, a distância face aos concorrentes, para perceber se a saída da Caixa geraria negócio para os privados”.

    Mourinho Félix diz que houve “medidas de mitigação”, que olharam, por exemplo, para a evolução digital – “o negócio de balcão perdeu muita importância, apesar de haver pessoas que têm menor acesso às novas tecnologias”, salienta o secretário de Estado.

    Quanto aos trabalhadores, o essencial das saídas será por reformas antecipadas. “É isso que está pensado e é isso que vai avançar”. Por outro lado, faz sentido que as pessoas que queiram sair, por vontade própria, possam fazê-lo. Mourinho Félix diz que a Caixa vai contratar 100 pessoas por ano, ao longo deste plano, mas serão para suprir competências que a Caixa não tem, não é para substituir outras que saem.

    Quanto à dívida perpétua, “eu só sei avaliar o custo de algo em termos relativos”, diz Mourinho Félix, lembrando que o Popular espanhol pagou sensivelmente o mesmo, isto apesar de a dívida da Caixa não ser convertível em ações. “Isso faz uma grande diferença: a dívida da Caixa tem uma característica que se os rácios de capital baixam para menos de um determinado nível existem perdas imediatas”. Mas Mourinho Félix lembra que era necessário demonstrar que a Caixa conseguia financiar por meios privados — além disso, todos os bancos vão ter de emitir dívida com estas características para cumprir as novas regras de capital na zona euro. A Caixa teria de fazer a emissão na mesma, diz Mourinho Félix.

  • EY vai fazer auditoria aos negócios da Caixa entre 2000 e 2015

    Em resposta à deputada do Bloco, Centeno informa a comissão de que a auditoria independente à gestão da Caixa está decidida e adjudicada a uma empresa de auditoria, à Ernst & Young (EY), Entre outros critérios, esta auditora foi escolhida por não ter estado envolvida no período sobre o qual vai incidir, entre 2000 e 2015.

    Este longo período que coincide com o tempo abrangido pela primeira comissão de inquérito sobre as causas da recapitalização. Envolve a gestão do banco público em seis Governos, três do PS — Guterres, primeiro e segundo Executivos de Sócrates, e três do PSD/CDS — Durão Barroso, Santana Lopes e Passos Coelho. A auditoria vai demorar 15 semanas e incidir sobre três áreas: a concessão de créditos, a alienação de ativos e decisão estratégica de negócios.

    Ao longo de 2016, esclarece o ministro, o Governo enquanto acionista tentou em colaboração com o Banco de Portugal que se promovesse essa auditoria que tinha sido pedida pelo Parlamento, mas o Bano de Portugal respondeu que só podia intervir em questões prudenciais, confirma Centeno, O ministro não sabe que outras questões estariam em causa e diz que o BdP poderá explicar esta decisão ao Parlamento. Mas garante que há um grande acervo de informação e adianta que depois da auditoria concluída será possível ter uma nova visão sobre os problemas, Os supervisores farão o que entenderem com as conclusões desta auditoria, acrescenta.

  • BE diz-se preocupado com o encerramento de balcões

    Mariana Mortágua diz que o Bloco de Esquerda “defende o processo de recapitalização da Caixa” e acusa o PSD de trazer várias pessoas ao parlamento para tentar validar a tese de que a Caixa não precisava de ser recapitalizada. “Estamos a investir na proteção e no reforço do banco público, o que traz obrigações ao governo, ao Estado e uma necessidade de discutir qual deve ser a função do banco público”.

    “É verdade que este processo deveria ter sido mais claro”, diz Mariana Mortágua, mas a deputada do BE diz que agora existe maior clareza sobre o processo do que em processos parecidos no governo PSD-CDS.

    O que tem preocupado o BE neste processo é o encerramento de balcões. “De todas as vezes que aqui discutimos o plano, nem o sr. ministro nem administradores foram claros sobre quantos balcões vão ser encerrados. Isto não é uma questão meramente técnica, é a porta de muita gente para um serviço público, para poder ter uma conta, receber uma reforma, pagar umas contas”.

    “Já os escritórios nas ilhas Caimão pode fechar, esses sim, o mais rapidamente possível”, diz Mariana Mortágua.

    Quanto ao resto, Mariana Mortágua quer conhecer os critérios para os balcões que se encerram, para saber se são critérios mais do que financeiros.

    O BE também está “preocupado” com os trabalhadores, questionando se as saídas serão mesmo só por reformas antecipadas, por mútuo acordo, e rescisões por mútuo acordo, “não impostas, porque sabemos que muitas vezes essas rescisões serão mesmo por mútuo acordo, sem violação de direitos”.

    Mortágua diz, também, que a Caixa não deve liderar o caminho do aumento das comissões, que os bancos estão a aumentar para compensar a falta de rendibilidade em margem financeira e outras operações. “Era importante que a Caixa desse o exemplo a esse nível”.

    Quanto ao custo da emissão de dívida perpétua, o BE diz que a Caixa se financiou a juros comparáveis a outros bancos, mas “a dívida é cara, é má” e é “inaceitável que se tenha obrigado a Caixa a ter feito esta emissão”.

    Para terminar, Mortágua pergunta pela auditoria para “perceber o que é que gerou as imparidades”.

  • Depois da festa da saída limpa, "caiu o BES, caiu o Banif e a Caixa não tinha capital"

    Centeno acusa os partidos da oposição de tentarem colocar dúvidas sobre o processo. “A Caixa hoje tem capital que lhe permite cumprir a missão de um banco público e Isto é novo. Porque não se estava a fazer nada e a vertigem de não fazer nada cria confusão na cabeça de algumas pessoas”. E por isso, acrescenta que nos chamaram aqui e têm apenas 30 segundos de perguntas para fazer sobre o tema.

    Os resultados de 2016 refletem um conjunto de operações que resultem de decisões que por motivos variadíssimos resultaram em perdas potenciais para a Caixa, explica ainda Centeno. “Mas se estava convencida (para a deputada do PSD) que era possível fazer uma limpeza na economia sem ter impactos nos bancos, estava enganada”.

    O ministro admite que houve também más decisões na gestão da Caixa. E diz que a anterior administração não conseguiu colocar um plano de mitigação do risco que convencesse os supervisores. “E o tal desvio também passa por ai, e essa é a responsabilidade do anterior Governo. Deixou a Caixa sem plano, sem estratégia e sem capital, Nenhum banco consegue resultados assim, sublinhando que o processo de ajustamento económico teria sempre um impacto negativo na banca.

    “Depois da saída limpa, da grande festa e do relógio, caiu o BES, caiu o Banif, a Caixa não tinha capital, o BPI tinha instabilidade acionista e o BCP não conseguia pagar os Cocos.”

    Centeno recusa a tese de que haverá despedimento e justifica o ajustamento do numero de agências com um contexto de gestão de custos. A Caixa precisa de gerar resultados e dar retorno ao Estado, realça.

  • "A Caixa estava a seguir o caminho do Banif", diz Mário Centeno

    Mário Centeno responde ao PSD e diz-se “um pouco perplexo” por, na sua opinião, dos 8 minutos disponíveis a deputada “gastou talvez 30 segundos” em perguntas relacionadas com a ordem dos trabalhos.

    Mas Centeno diz que responde, ainda assim.

    “Sobre a urgência, o que o PSD ainda não percebeu é a complexidade deste processo. É fácil perceber porque é que o PSD não sabe como estas recapitalizações são complexas: porque não o fez”. Mário Centeno diz que a Caixa “passou quatro anos sem plano e sem capital”, “o governo não sabia se queria uma Caixa pública ou privada”.

    Centeno esclarece que o “desvio” de que falou no cumprimento do plano “era evidente”. “E esse desvio comprometia uma série de compromissos assumidos pela República”, diz Centeno, acrescentando que “no Banif passava-se o mesmo”.

    E porque é que uma recapitalização que era urgente demorou mais de um ano? “Um processo de recapitalização não é como ir comprar três carcaças à padaria da esquina”.

    “A Caixa estava a seguir o caminho do Banif”, diz Centeno, explicando que na Caixa, tal como no Banif, estavam em risco compromissos assumidas pela República no âmbito das ajudas de Estado. “Era necessário e urgente implementar um processo para garantir que não havia resolução da Caixa. Tudo isto foi conseguido por este governo”, defende Mário Centeno.

  • PSD: Afinal qual era a urgência em recapitalizar a Caixa?

    Margarida Balseiro Lopes, do PSD, recorda a “forma desastrosa” como o governo geriu a então considerada “urgente” recapitalização da Caixa. “Foi graças ao Governo e ao Sr. ministro que a Caixa se tornou sinónimo de desvio enormíssimo de três mil milhões”.

    A deputada ecorda todos os casos que abalaram o banco público no ano passado. Um folhetim, conclui. “E afinal onde estava a urgência? Não acha que foi responsável pela turbulência?”

    Depois de uma breve dúvida sobre se a forma como deve ser conduzida a audição, a deputada do PSD retoma as perguntas, questionando agora as causas dos prejuízos da Caixa que obrigaram a uma recapitalização tão grande. E responde que os prejuízos de 2016 remontam a operações decididas com intervenção do Governo (no tempo de Sócrates) e que resultaram de uma mudança na contabilização das imparidades. “Essas alterações vão empolar os bónus futuros dos administradores?”

    Sobre o plano de reestruturação e o fecho de balcões e a redução de trabalhadores. “Mais de duas mil pessoas vão ser mandadas embora?” Ainda uma palavra sobre a emissão de divida perpétua a investidores privados a um juro de 10,75%. Como é que esta operação é um sucesso, quando a Caixa pagava 8% de juros ao Estado (nos CoCos)

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