Um homem foi preso na Lituânia, no mês passado, acusado de fraude, roubo agravado de identidade e lavagem de dinheiro, após uma análise de documentos que indicava que Evaldas Rimasauskas, de 48 anos, enganara duas empresas tecnológicas em mais de 100 milhões de dólares. Uma investigação da Fortune veio agora revelar as companhias que foram alvo do ataque: Facebook e Google.

As duas multinacionais confirmaram à revista norte-americana que alguns dos seus empregados foram enganados pelo suspeito, que se fez passar por um fabricante eletrónico tailandês e forjou endereços de email, chamadas e até mesmo contratos que levaram a Google e o Facebook a pagar por suplementos eletrónicos. Os pagamentos eram depositados em contas bancárias na Letónia, no Chipre, em Hong Kong, na Eslovénia, na Hungria e na Lituânia.

Os documentos do tribunal que não tinham sido revelados no mês passado descreviam as duas empresas como “uma multinacional tecnológica especializada em serviços relacionados com a internet e produtos, com escritórios nos Estados Unidos” e uma “corporação multinacional que providencia serviços de media online e em rede”.

Porta-vozes das duas empresas garantiram que foram capazes de recuperar alguns fundos depois de detetarem a atividade fraudulenta, mas nenhum avançou valores específicos de quanto é que cada empresa teria enviado para o criminoso.

O esquema de phishing teve início em 2013 e esteve operacional por mais de dois anos sem que ninguém suspeitasse da atividade criminosa.

https://observador.pt/videos/explica-me/explica-o-que-e-o-phishing/

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