O exército sírio usou gases neurotóxicos no presumível ataque em Khan Cheikhoun e em três outras ofensivas que lhe são imputadas, afirmou nesta segunda-feira a organização não-governamental Human Rights Watch (HRW). Há “uma tendência clara” de utilização de armas químicas que pode levar o regime sírio a ter de responder por crimes contra a humanidade, acrescentou a organização num relatório.

A HRW também acusou as forças leais ao Presidente sírio, Bashar al-Assad, de lançarem cada vez mais ataques com cloro. “A utilização pelo Governo (sírio) de gases neurotóxicos mostra uma escalada mortífera e essa tendência é clara”, declarou Kenneth Roth, diretor-geral da HRW.

“Nos últimos seis meses, o Governo usou aviões e helicópteros e soldados no terreno para espalhar cloro e gás sarin em Damasco, Hama, Idleb e Alepo”, afirmou. A Human Rights Watch questionou 60 testemunhas e analisou fotos e vídeos do alegado ataque a Khan Cheikhoun, que fez 87 mortos, bem como o uso de gases neurotóxicos em dezembro de 2016 e março de 2017.

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