Com o primeiro veículo eléctrico genuinamente Citroën ainda em desenvolvimento, a marca francesa definiu já a estratégia com que pretende engrossar a sua oferta neste domínio: não planeia constituir uma nova submarca, mas sim criar versões eléctricas de todos os modelos em comercialização. Já a partir de 2020.

A nossa estratégia para os veículos eléctricos não passa por ter um modelo exclusivamente eléctrico, mas antes por disponibilizar versões do género em todos os modelos da gama, para que os clientes possam escolher entre uma motorização a gasolina ou diesel, e uma versão eléctrica”, explica, em declarações reproduzidas pela Automotive News Europe, a CEO da Citroën, Linda Jackson.

Embora sendo já certo que o futuro eléctrico da Citroën terá por base a plataforma e-CMP, exclusiva para automóveis eléctricos, desenvolvida em conjunto pelo Grupo PSA e pelo seu parceiro chinês, a Dongfeng Motors, Jackson não quis, no entanto, revelar a que segmento se destinará o modelo. Ficando apenas a indicação – já confirmada pelo próprio Grupo PSA – de que esta nova plataforma terá sido desenvolvida em conjunto com uma outra para veículos com motores de combustão, a hoje em dia bem conhecida CMP (Common Modular Platform), e que é utilizada em modelos compactos e subcompactos. O que leva a acreditar que o mesmo deverá suceder com a e-CMP.

Ainda com base nas informações já divulgadas relativamente à plataforma, os modelos que venham a utilizar a e-CMP deverão conseguir autonomias acima de 450 km, com uma única carga de bateria.

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Linda Jackson

Entretanto, e enquanto a nova geração eléctrica segue o seu caminho, para 2019, está já prevista a chegada do primeiro híbrido plug-in da Citroën. O modelo terá por base o SUV C5 Aircross desvendado no último Salão Automóvel de Xangai, sendo que a comercialização deste plug-in ocorrerá não apenas na China, mas também na Europa, revela Linda Jackson.