A secretária regional da Inclusão e dos Assuntos Sociais da Madeira, Rubina Leal, disse esta quarta-feira que nos últimos seis meses o Instituto de Emprego da Região inscreveu mais 700 pessoas provenientes da Venezuela, devido à situação na República Bolivariana.

“Em menos de seis meses, nós temos mais 700 pessoas, exclusivamente imigrantes da Venezuela, inscritas no Instituto de Emprego”, revelou. Uma delegação da “Associação da Comunidade de Imigrantes Venezuelanos na Madeira – VENECOM” foi recebida esta quarta-feira pelo presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, em cuja audiência esteve também a secretária regional.

Rubina Leal salientou que “qualquer pessoa que chegue da Venezuela pode contactar os centros de Segurança Social e os Polos de Emprego” e, desde que tenha resolvida a questão da nacionalidade, pode receber os apoios sociais “como qualquer outro morador ou residente na Região Autónoma”.

A secretária regional realçou que o Governo Regional tem vindo a pedir o reforço de verbas por parte da Segurança Social nacional para as Instituições Privadas de Solidariedade Social (IPSS). “Relembro que os apoios às IPSS, na Madeira, são inferiores em menos de 16 milhões de euros do que os dos Açores”, disse.

“Vamos – observou – continuar a pedir o reforço de verbas apesar de não obtermos respostas”. A presidente da VENECOM, Ana Cristina Monteiro, revelou, por seu lado, que o Governo de Miguel Albuquerque “está sensível” e acompanha a situação com “preocupação”. Ana Monteiro elencou que o apoio alimentar, jurídico, na saúde e na assistência social assim como ao investimento e empreendedorismo são, para já, as áreas que os imigrantes da Venezuela, em estado de necessidade, precisam.

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