A nova presidente da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), Isabel Mota, defendeu esta quarta-feira, na cerimónia da tomada de posse do cargo, em Lisboa, que a entidade, com 60 anos, “tem de ousar trilhar caminhos novos”.

Primeira mulher a liderar a FCG, Isabel Mota, de 65 anos, sucede a Artur Santos Silva, de 75 anos, que foi condecorado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no final da cerimónia, com a Grã-Cruz da Ordem de Sant’Iago da Espada.

“Importa compreender que há novos desafios e, mantendo-se fiel às suas finalidades estatutárias, a Fundação tem de ousar trilhar caminhos novos, como, aliás, sempre o fez no passado”, disse Isabel Mota no seu discurso.

A tomada de posse da nova presidente encheu o auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian, com convidados como os ex-chefes de Estado Aníbal Cavaco Silva e Jorge Sampaio, o cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, e o filósofo Eduardo Lourenço, entre centenas de funcionários da instituição.

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“Para mim, este é também o principal desígnio da Fundação – a mais relevante instituição filantrópica portuguesa -, antecipar o futuro e apostar na inovação, ajudando a preparar os cidadãos de amanhã”, sublinhou Isabel Mota, que, na intervenção, reafirmou os compromissos que assumiu no final do ano passado, quando o seu nome foi anunciado.

Isabel Mota assume o “futuro” da Gulbenkian