À chegada ao número 1600 da Pennsylvania Avenue, Husam Zumlot, assessor de Abbas, já tinha dito à CNN que o objetivo do presidente da Autoridade Palestiniana com a visita era “dar uma bem merecida hipótese à paz e abraçar esta nova oportunidade histórica de paz apresentada pelo presidente Trump”.

Na conferência de imprensa a dois, esta quarta-feira, o líder norte-americano, considerado pró-Israel, anunciou o início de mais uma tentativa de paz no Médio Oriente: “Falámos com Netanyahu e com muitos líderes israelitas, vamos começar um processo que, esperamos, levará à paz. Ao longo do meu tempo de vida, sempre ouvi dizer que o acordo mais difícil de fazer era o acordo entre israelitas e palestinianos. Vamos provar que não é verdade?”.

“Senhor presidente, assinou o seu nome no primeiro acordo de paz entre Israel e a Palestina, lembra-se bem disso, certo? Quero apoiá-lo para ser o último líder palestiniano a assinar o nome no último e mais importante acordo de paz, que vai trazer segurança, estabilidade e prosperidade para ambos os povos e para a região”, continuou.

Mahmoud Abbas, o 16.º líder mundial a ser recebido por Trump desde o início da presidência, respondeu de volta garantindo querer “a paz baseada numa solução de dois estados”. “Agora, consigo, senhor presidente, temos esperança”, foram as únicas palavras do presidente em inglês.

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“Vamos fazer isto. As hipóteses são muito, muito boas”, respondeu-lhe Trump, que disse ainda pretender atuar como “um mediador, um árbitro ou um facilitador”.