O ex-dirigente do PSD Nuno Morais Sarmento defendeu esta quinta feira que o atual presidente da Câmara de Lisboa “era perfeitamente derrotável” nas próximas autárquicas e apontou Cristas como a candidata que melhor poderá estabelecer uma “relação individual” com os eleitores.

Numa conferência sobre o sistema político português, organizada pelo Núcleo de Estudantes Social Democratas da Faculdade de Direito de Lisboa (NESD/FDL), o antigo ministro da Presidência dos Governos PSD/CDS de Durão Barroso afirmou que a abertura dos partidos à sociedade civil não passa por “fantochadas” como apenas “abrir em momentos de votação”, numa referência às primárias, mas por uma “reconfiguração radical” do sistema político.

Sublinhando que as bases do sistema político português não mudam desde os anos 80, e que todo o resto do mundo mudou, Morais Sarmento defendeu que as alterações têm de ser feitas a partir das ambições das pessoas para as instituições, e não ao contrário.

A este propósito, apontou erros no processo eleitoral em Lisboa para as próximas autárquicas, em que “os diretórios dos partidos” escolheram “majestaticamente os seus candidatos” e lamentou que o PSD tenha considerado o atual presidente da Câmara “inderrotável”

Aqui em Lisboa vai-me ser difícil? Olhando, qual é de todos os candidatos aquele que tenta ter uma relação individual [com os eleitores]? É a Assunção Cristas”, afirmou.

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