Marcelo Rebelo de Sousa elogiou esta semana as “boas notícias” vindas do Governo, dizendo que a tendência positiva de crescimento se “confirmou e melhorou”, mas o PSD não subscreve a visão do Presidente. Em entrevista à TSF/Dinheiro Vivo, que será divulgada este sábado às 13h, Maria Luís Albuquerque afirma que “o Presidente da República não é uma entidade independente e técnica”, pelo que é preferível citar entidades independentes como a UTAO, o FMI ou o Conselho de Finanças Públicas para falar de contas públicas.

“O Presidente da República não é uma entidade independente e técnica, eu não citaria o Presidente da República neste contexto. Não é, porque não é suposto ser, note-se”, afirmou a ex-ministra das Finanças e vice-presidente do PSD em entrevista à TSF e Dinheiro Vivo.

Para Maria Luís Albuquerque, para fazer uma análise à sustentabilidade das contas públicas, é preferível confiar “na UTAO, no Conselho de Finanças Públicas, nas próprias agências de rating, na Comissão Europeia ou no Fundo Monetário Internacional porque são entidades independentes do Governo e da maioria e que analisam, têm uma perspetiva e uma visão sobre o que são os resultados orçamentais e não só”.

Esta semana, em declarações aos jornalistas, o Presidente da República comentou os dados do desemprego – a segunda maior descida da UE segundo o Eurostat – elogiando o atual Governo e criticando o anterior. Segundo Marcelo, o crescimento económico no final do Governo de Passos Coelho existiu, mas “foi um processo muito difícil, e o crescimento foi limitado”. pelo contrário, com o atual Governo a tendência de crescimento “confirmou-se e melhorou”.

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