Depois de um frente a frente bastante crispado entre Marine Le Pen e Emmanuel Macron na quarta-feira passada, do qual o centrista emergiu um esmurrado e até fragilizado vencedor, a última sondagem da Ifop-Fiducial, coloca-o na sua melhor posição desde princípio de abril: 63% contra os estimados 37% de Marine Le Pen.

O novo inquilino do Palácio do Eliseu será conhecido este domingo, numa eleição que coloca duas pessoas com visões diametralmente opostos em quase tudo: do lugar de França no mundo e na Europa à moeda que deve estar no bolso dos franceses, os manifestos de Macron e Le Pen são o contrário um de um outro. Nem um nem outro pertencem ao “sistema”: Macron foi ministro da Economia de François Hollande por um ano mas nunca foi eleito para qualquer cargo e Marine Le Pen é herdeira do extremismo associado à Frente Nacional, que muita gente ainda considera um partido “das margens”.

Outras sondagens publicadas também na sexta-feira, o último dia de campanha colocam Macron perto dos 62% e Le Pen a rondar os 38%.

A possibilidade de que Macron possa mesmo vencer as presidenciais já teve pelo menos um efeito: a diferença entre os custos da dívida da França e da Alemanha desceu ao nível mínimo registado nos últimos seis meses.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR