Um juiz no Brasil condenou à prisão oito pessoas por planearem atentados nos Jogos Olímpicos de 2016 e por promoverem, via internet, o Estado Islâmico (EI). Os suspeitos, do sexo masculino, foram detidos em agosto do ano passado, duas semanas antes do início dos Jogos Olímpicos no Brasil, depois das autoridades brasileiras serem alertadas pelo FBI.

O cabecilha do grupo, Leonid El Kadre de Melo, está em greve de fome, após ser condenado a 15 anos de prisão. Os restantes membros foram condenados a cinco a seis anos de cadeia, mas vão recorrer.

O grupo andaria a partilhar conteúdos extremistas online, apregoando a aliança com o EI, disse o juiz Marcos Josegrei da Silva. El Kadre de Melo foi “sem sombra de dúvida a pessoa que assumiu o papel de líder”, escreveu o juiz. Os oito homens, todos de nacionalidade brasileira, não eram membros do EI mas tentaram o contacto com o grupo extremista, disseram as autoridades.

O FBI viagiava atentamente a atividade do grupo, que tentaram comprar armas e andavam a partilhar vídeos de fabricação de bombas. A polícia federal iniciou a Operação Hashtag em julho e acabou por deter 15 pessoas. Sete dos suspeitos foram mais tarde libertados e os restantes julgados sob a nova legislação brasileira anti-terrorista, por planearem ataques químicos durante os Jogos Olímpicos.

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