O presidente do BCP disse nesta segunda-feira que o grande esforço de redução de custos já foi feito nos últimos anos e que o que acontecerá este ano será um processo normal de saída de pessoas.

“O grande esforço já foi feito em 2012, 2013 e 2014, em 2015 e em 2016 já foi menor e em 2017 menor será”, disse hoje o presidente do BCP, Nuno Amado, quando questionado sobre os planos do banco para cortes de custos, nomeadamente com redução de trabalhadores e de agências.

Lucro do BCP sobe 7%, no primeiro trimestre

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O BCP fechou o primeiro trimestre com 7.327 trabalhadores em Portugal, menos seis do que no final do ano passado, e com 615 agências, menos seis do que em dezembro.

Nuno Amado admitiu, em conferência de imprensa, em Lisboa, que este trimestre foi mais baixo a nível de saídas de trabalhadores do que será nos próximos meses, mas garantiu que o que acontecerá é um “processo normal de saída de pessoas”.

Já em março, o presidente do BCP tinha antecipado que este ano não haveria “qualquer reforço extraordinário”, estimando a redução de cerca de “100 pessoas ou 120”.

Ainda sobre os trabalhadores, Nuno Amado fez questão de recordar o acordo feito com os sindicatos que prevê a reposição da totalidade dos salários em julho, depois dos cortes a que foram sujeitos nos últimos anos.