O alcance das “aparições” de Fátima no país e no mundo também se pode encontrar na toponímia, com o fenómeno a dar nome a bairros nas Filipinas, Brasil ou Argentina, e a pelo menos 163 ruas e 13 avenidas em Portugal.

Nos registos disponíveis no ‘site’ do Santuário, há 5.428 referências por todo o mundo, entre localidades, ruas, bairros, empresas, paróquias, associações, santuários ou capelas, com o nome de Fátima.

Dessas referências, 1.277 são de Portugal, onde se contabilizam, segundo consulta realizada pela agência Lusa, 163 ruas, 13 avenidas, 21 bairros e 11 estradas com o nome “Nossa Senhora de Fátima”.

E as ruas “Nossa Senhora de Fátima” encontram-se um pouco por todo o país: de Braga a Porto de Mós, de Mesão Frio (Vila Real) a Viana do Castelo, de Leiria a Torredeita (Viseu), do Estoril a Arraiolos (Évora), de Elvas a Olhos de Água (Albufeira).

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Também “13 de maio” se espalha pela toponímia de vários lugares e cidades de Portugal, encontrando-se em Guimarães, Gafanha da Nazaré (Aveiro), Praia do Ribatejo (Santarém), Bombarral (Leiria), Carregado (Lisboa), Alcácer do Sal (Setúbal), Castro Verde (Beja) ou Paredes (Porto).

Mas não é só em ruas, avenidas e travessas, que “Nossa Senhora de Fátima” está presente em Portugal. Também nos negócios, há quem decida ter como referência as “aparições” da Cova da Iria.

Segundo o ‘site’ do Santuário, há uma agência funerária em Gaia e outra em Mirandela, uma farmácia em Vila Real, um posto de abastecimento em Albergaria-a-Velha (Aveiro), um café no Porto, um talho em Valongo (Porto) e uma escola de condução em Coimbra.

Se em Portugal, as referências são muitas, no Brasil o fenómeno está também bem vincado, com um total de 1595 registos feitos pelo Santuário.

Há padarias, drogarias, uma panificadora, gráficas, livrarias, farmácias, construtoras, uma casa de ferragens, um salão de cabeleireiros, uma peixaria, uma sucata, um super mercado e até um laboratório de análises clínicas.

Em Bauru, há uma Avenida Nossa Senhora de Fátima, em Fortaleza um bairro, em Guarulhos, município de São Paulo, uma praça, em Goiás, uma barragem por onde passa o ribeirão Samambaia, em Campinas, uma fazenda e, em Rio Grande do Sul, um bairro.

Mas Fátima, não se fica pelo Brasil ou Portugal, encontrando-se uma pequena localidade com o seu nome nas Ilhas de Madalena, a leste do Quebeque (Canadá), três bairros na Argentina, uma aldeia em Bilbao (Espanha), uma avenida em Fresno, Califórnia (Estados Unidos), várias ruas em Itália e um bairro nas Filipinas, país que conta com mais de uma dezena de igrejas com o nome de “Nossa Senhora de Fátima”.

Há também uma piscina no Quebeque, uma padaria em Sevilha (Espanha), uma funerária em Tui (município da Galiza onde irmã Lúcia viveu durante alguns anos) ou uma empresa de bebidas na Argentina.

Pelo mundo, a marca do fenómeno da Cova da Iria está também inculcado no nome de várias igrejas e capelas, do Bangladesh à Síria, passando pela África do Sul, Bolívia, Camarões, Cazaquistão, Coreia do Sul, Gana, Honduras, Índia, Madagáscar, Paquistão, Quénia, Cuba e Rússia, entre outros.