De acordo com a informação publicada na página do IndieLisboa, foram selecionados os projetos “Anjo”, de Miguel Nunes, “Até que o Porno nos Separe”, de Jorge Pelicano, “Island Village City”, de Alexander David, “O Mar Enrola na Areia”, de Catarina Mourão, “Vira Chudnenko”, de Inês Oliveira, e “Sheila”, de Gonçalo Loureiro.
“Island Village City” e “O Mar Enrola na Areia” foram os escolhidos para receber o apoio na área da composição de música original, atribuído pela Fundação GDA — Gestão dos Direitos dos Artistas, que no primeiro projeto, uma longa-metragem, será de Moullinex e na curta-metragem de Catarina Mourão será de Bruno Pernadas, tendo este último projeto também recebido serviços de pós-produção na área de imagem pela parte do Walla Collective.
Por seu lado, os projetos “Anjo” e “Sheila” foram selecionados para receber apoio na mistura de som, no primeiro caso do Walla Collective e no segundo da Digital Mix Música, enquanto “Até que o Porno nos Separe”, de Jorge Pelicano, vai ser apoiado também com mistura de som da Digital Mix Música, além de uma verba de 1.500 euros do Docnomads da Universidade Lusófona.
“Vira Chudnenko”, de Inês Oliveira, vai receber apoio de imagem e mistura de som do Walla Collective.
O júri da fase final do fundo de apoio foi composto pela editora de Cultura da agência Lusa, Maria Augusta Gonçalves, pelo programador do Festival do Rio Gustavo Scofano e pelo diretor do Festival Internacional de Curtas-Metragens de Clérmont-Ferrand, Laurent Crouzeix.
O Fundo de Apoio ao Cinema regressou este ano reformulado, passando a apoiar apenas projetos em fase de pós-produção e com uma verba para a criação musical original de longas e curtas-metragens.
A ideia do concurso era novamente “premiar curtas e longas-metragens, prevendo apoios financeiros ou logísticos nas áreas de pós-produção (imagem e som) e criação musical original”.
Às edições anteriores podiam concorrer projetos em qualquer fase, mas agora o concurso é aberto apenas a “projetos em fase final de rodagem ou no início da pós-produção”, explicou o diretor do IndieLisboa, Miguel Valverde, em declarações à agência Lusa em março.
“A maior novidade que o fundo traz é o apoio à criação musical original, com seis mil euros disponibilizados pela Fundação GDA — Gestão dos Direitos dos Artistas”, adiantou Miguel Valverde.
O Fundo de Apoio ao Cinema foi criado em 2011, pela associação que organiza o IndieLisboa, tendo sido atribuído também em 2012 e 2013.