O líder parlamentar do PS afirmou que a vice-presidente do PSD Teresa Morais não tem o perfil adequado para o cargo de presidente do Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa (CFSIRP).

Carlos César reagiu às críticas feitas pelo líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, que horas antes acusara o PS de ter aberto “uma ferida profunda no relacionamento interpartidário” ao recusar o nome de Teresa Morais para suceder ao antigo vice-presidente social-democrata Paulo Mota Pinto no lugar de presidente do Conselho de Fiscalização das “secretas” portuguesas.

Perante os jornalistas, o presidente dos socialistas respondeu que o PS “não é uma fotocopiadora” das propostas do PSD e, como tal, “não está obrigado na Assembleia da República a concordar com todos os nomes que lhe são propostos”.

Carlos César desvalorizou também o pedido de Luís Montenegro para que o secretário-geral socialista, António Costa, tenha uma intervenção neste impasse em torno da escolha do presidente do Conselho de Fiscalização das “secretas”.

“Ao contrário do que acontece no PSD, o líder parlamentar do PS e o secretário-geral do PS articulam e coordenam eficazmente as suas posições”, disse.

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