O ministro da Defesa elogiou este sábado o empenho, a dedicação e o profissionalismo das estruturas que participaram no dispositivo de segurança durante a visita do papa Francisco a Fátima, destacando o “comportamento sereno e competente” das Forças Armadas.

Em comunicado, o Ministério da Defesa Nacional refere que José Azeredo Lopes enviou uma mensagem, em nome do Governo, às estruturas da Defesa a elogiar “todo o empenho, dedicação, atenção e profissionalismo” que demonstraram no dispositivo montado para a visita do líder da Igreja Católica.

Segundo o Ministério da Defesa, ao todo estiveram envolvidos, “direta e indiretamente, no período da visita, cerca de 1.500 militares dos diferentes ramos das Forças Armadas”.

Citado no comunicado, Azeredo Lopes destacou o comportamento “sereno e competente” das Forças Armadas, considerando que demonstraram “disciplina, disponibilidade, capacidade de organização e bom senso, fruto dos valores da condição militar e apanágio” das Forças Armadas e “já também uma marca da Defesa Nacional”.

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As Forças Armadas estiveram empenhadas nos últimos meses, na preparação da visita do papa Francisco, colaborando com as várias forças de segurança e serviços do Estado no dispositivo da “Operação Fátima 2017”, coordenado pela secretária-geral de Segurança Interna.

O reforço das capacidades de policiamento aéreo, através da criação de zonas de exclusão aérea e a instalação de um sistema ‘antidrone’, a escolta, por caças F-16, dos aviões que transportaram o papa e a disponibilização de três helicópteros EH-101 foram algumas das medidas asseguradas pela Força Aérea.

A Força Aérea e a Marinha contribuíram também para o reforço das capacidades de vigilância aérea e marítima e o Exército assegurou o apoio à proteção civil e aos peregrinos, bem como o apoio sanitário.

Para o ministro da Defesa, o resultado da operação demonstra que o país pode “confiar plenamente nos militares e civis das Forças Armadas e da Defesa Nacional”.

O avião do papa Francisco aterrou hoje em Roma às 19h20 locais (18h20 de Lisboa), duas horas e meia depois da partida da base aérea de Monte Real, Leiria.

Francisco regressou a Roma depois de ter visitado Fátima durante perto de 24 horas.

O papa esteve em Fátima para presidir às cerimónias do centenário das “aparições” e à canonização de Jacinta e Francisco Marto, duas das crianças que em 1917 afirmaram ter visto Nossa Senhora na Cova de Iria.

Além de presidir às cerimónias, o papa teve encontros com o Presidente da República e o primeiro-ministro, participou na bênção das velas e almoçou com os bispos portugueses.