O preço médio do metro quadrado das casas em Macau atingiu 95.817 patacas (10.879 euros) em abril, um aumento de 17.072 patacas (1.937,7 euros) no intervalo de um ano, indicam dados oficiais divulgados esta segunda-feira.

De acordo com o portal dos Serviços de Finanças, o número de transações baixou ligeiramente, de 1.087 para 1.085 em termos anuais homólogos.

Das três áreas de Macau, a península foi onde se verificou o maior número de vendas (824 contra 793 em abril de 2016), onde o preço médio do metro quadrado foi de 87.736 patacas (9.960 euros) – contra 76.507 patacas (8.686 euros) em igual período de 2016.

Na ilha da Taipa, o número de frações autónomas destinadas à habitação transacionadas baixou de 252 para 205, com o preço médio por metro quadrado a aumentar de 79.854 para 101.007 patacas (de 9.063 para 11.463 euros).

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O preço das casas também se manteve em alta na ilha de Coloane, com o valor médio a atingir 145.208 patacas (16.478 euros) – o mais elevado das três zonas -, onde foram vendidas em abril mais 14 de frações do que as 42 no mesmo mês do ano passado, segundo os mesmos dados.

Desde a liberalização de facto do jogo em Macau, ocorrida em 2004, com a abertura do primeiro casino fora do universo do magnata Stanley Ho, o setor imobiliário tem estado sempre em alta.

Os preços começaram a cair no início de 2015 e registam, desde então, flutuações.

No ano passado, o preço médio do metro quadrado das frações autónomas habitacionais foi de 86.342 patacas (10.059 euros), uma queda ligeira de 0,6%, depois de, em 2015, terem caído 13% em relação ao ano precedente, de acordo com dados oficiais.

Os elevados preços de compra ou arrendamento de habitação são um dos principais motivos de descontentamento da classe média em Macau.